O cubano Alejandro Triana Treves, suspeito de matar o galerista norte-americano Brent Sikkema, teria interesse nos bens valiosos do empresário e pretendia fugir para a Bolívia. Foi o que afirmou, neste domingo, 21, o delegado Alexandre Herdy, da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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Brent era dono da famosa galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co. O espaço fica em Nova York, nos Estados Unidos.
Em viagem turística pelo Brasil, Brent, de 75 anos, foi encontrado morto, na última segunda-feira, 15. O corpo dele estava em um apartamento na Rua Abreu Filho, no bairro Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro. O norte-americano apresentava ferimentos de arma branca.
“A vítima era uma pessoa querida por todos”, afirmou Herdy, ao programa Fantástico, da TV Globo. “Desconhecem qualquer tipo de inimizade que ele pudesse ter aqui no Rio ou até fora do país. Isso nos leva a crer que o crime foi motivado por questões financeiras.”
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De acordo com a polícia, Alejandro saiu de São Paulo para cometer o crime no Rio e voltou ao Estado paulista depois. Segundo as investigações, o cubano teria usado o carro de uma amiga da mãe dele para fazer as viagens.
Suspeito foi encontrado com US$ 3 mil
O cubano, de 30 anos, foi preso em uma rodovia entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, ambas no Triângulo Mineiro, na última quinta-feira, 18. A Polícia Rodoviária Federal encontrou US$ 3 mil com ele. “Ele pretendia chegar à fronteira do país e cruzar para a Bolívia”, afirmou o delegado.
De acordo com os peritos, o cubado entrou no apartamento da vítima às 3h40, no domingo 14. Ele ficou cerca de dez minutos no local. Vídeos mostram o momento em que o suspeito tira as luvas, entra no carro e vai embora do prédio em que o corpo de Brent foi encontrado.
EM INVESTIGAÇÃO | Novas imagens mostram um homem entrando na casa do americano Brent Sikkema, que foi encontrado morto. Brent era dono de uma galeria de arte em Nova York: https://t.co/YdscuBUO1j #Hora1 pic.twitter.com/XsICE5jLZi
— Hora 1 (@hora1) January 17, 2024
Apesar das declarações do delegado responsável pelo caso e do rumo das investigações, Alejandro nega ter assassinado o empresário norte-americano.
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