Reclamações sobre a personalização de sandálias não é a única preocupação de Suzane von Richthofen com a sua loja de confecção em Angatuba, no interior paulista. Agora, há a informação de que ela vende produtos falsificados.
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De acordo com blog True Crime, no site do jornal O Globo, a loja de Suzane, batizada de Su Entre Linhas, anunciou modelos de chinelos fabricados pela Havaianas como se fossem de produção da marca italiana Gucci. No estabelecimento dela, um par customizado com o nome da cliente chegou a ser vendido por R$ 160.
Em nota, a Gucci, que é considerada uma grife de luxo, informou que não produz o calçado vendido por Suzane. De acordo com a empresa, a loja da assassina, que deixou a prisão em janeiro de 2023 depois de anos de detenção por ter matado os próprios pais, não faz parte de sua rede de parceiros.
“Para validar a autenticidade, a Gucci aconselha confiar no comprovante de compra original de uma boutique Gucci, Gucci.com ou revendedor autorizado”, informou a marca, em nota enviada ao colunista Ulisses Campbell, de O Globo. “Os produtos Gucci autênticos são vendidos exclusivamente através da Gucci.com, uma rede de boutiques Gucci operadas diretamente ou franqueadas e através de um pequeno número de lojas de departamentos.”
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Por fim, a empresa informa que a lista completa de estabelecimentos que comercializam — legalmente — os seus produtos está disponível no site oficial da marca. Conforme Oeste conferiu, há dez lojas parceiras da Gucci no Brasil. Elas ficam em São Paulo (5), Rio de Janeiro (2), Curitiba (1), Goiânia (1) e Brasília (1).
A loja de Suzana von Richthofen
Condenada por ter participado do assassinato dos próprios pais, em outubro de 2002, Suzane von Richthofen decidiu abrir uma loja no interior de São Paulo ao ganhar o direito ao regime aberto. Para permanecer fora da cadeia, ela precisa comprovar às autoridades que tem um emprego.
Dessa forma, a assassina decidiu investir em um estabelecimento que promove personalização de determinados objetos, sobretudo os de uso feminino, como sandálias e bolsas. Pelo Instagram, a Su Entre Linhas afirma ser um local que foca “produtos feitos à mão”. Na rede social, a página da loja conta com 56 mil seguidores.
Leia também: “‘O assassino poderia ser o seu vizinho'”, entrevista com o jornalista e escritor Ulisses Campbell publicada na Edição 180 da Revista Oeste
Na Europa ela seria presa imediatamente.
Além de processada por roubo de imagem.
Lugar de Bandido é na Cadeia.
Sonhar não custa. Mais justo seria mudar o nome para Su Entre 4 Paredes.
Uma vez bandida, sempre bandida !