Mais de 20 anos depois da morte dos seus pais, o irmão de Suzane von Richthofen, Andreas Albert, de 36 anos, acumula dívidas de quase R$ 500 mil. O patrimônio da família era de quase R$ 10 milhões.
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Parte das propriedades foi abandonada por Andreas. Por causa disso, ele corre o risco de perdê-las. A decisão de duas décadas atrás impediu que Suzane, condenada pela morte dos pais, ficasse com parte da fortuna.
Na lista da herança que ficou com Andreas havia carros, terrenos e seis imóveis. Entre eles, a mansão onde o casal foi assassinado, em 2002. O imóvel foi vendido por R$ 1,6 milhão depois do crime. Além disso, havia dinheiro em contas-correntes e aplicações.
Uma das residências herdadas por Andreas ficou fechada por tanto tempo que chegou a ser invadida. Ela está localizada na Rua Barão de Suruí, na Vila Congonhas, zona sul de São Paulo. Na casa, a família Richthofen morou antes de se mudar para a mansão, também localizada na capital paulista.
A casa tem três quartos e 300 m². O imóvel está avaliado em R$ 1 milhão. Lá, funcionaram duas editoras, a Magnum e a Etros.
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Depois que as duas empresas deixaram o lugar, vários corretores do bairro procuraram Andreas, porque algumas pessoas demonstraram interesse em comprá-la. No entanto, ele recusou todas as ofertas. A casa acumula dívida de R$ 48,5 mil em IPTU, segundo reportagem do jornal O Globo.
No bairro de Campo Belo, onde Andreas tem outras duas casas, os invasores ganharam título de propriedade por usucapião — aquisição de imóvel por meio da posse prolongada, contínua, pacífica e sem oposição. O tempo dessa posse pode ser entre cinco e 15 anos.
Clínica psiquiátrica sob risco de invasão
Outro imóvel que está sob risco de invasão é a antiga clínica psiquiátrica que Marísia von Richthofen, mãe de Andreas e Suzane, trabalhava. A propriedade está localizada no bairro Brooklin Paulista. A casa tem 135 m² e acumula débito de R$ 20,1 mil.
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Andreas chegou a morar no imóvel por alguns anos, de 2005 a 2015. À época, ele cursava farmácia e bioquímica na Universidade de São Paulo.
De acordo com os vizinhos, Andreas reunia amigos e fazia festas no local com outros estudantes, que aconteciam com som alto na madrugada. No entanto, os vizinhos nunca se queixaram do barulho.
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“Esse garoto era tão triste que não tínhamos coragem de reclamar quando ele se divertia com os amigos”, disse a dentista Olívia Massaoka, vizinha de porta da casa.
O irmão de Suzane ainda tem uma unidade de 32 m² em um prédio no bairro Campo Belo. Andreas a adquiriu à vista em 2017, por R$ 340 mil.
Só em processo que o condomínio do edifício Greenwich Village Campo Belo move contra ele desde 2021, por inadimplência, somam-se R$ 150 mil, entre taxas e honorários de sucumbência.
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