O Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), no Rio de Janeiro, foi alvo de supostos criminosos que conseguiram autorização de pagamentos por meio de uma fraude no sistema de expedição de alvarás eletrônicos de depósitos judiciais atrelados a processos trabalhistas. O montante pode chegar a R$ 4 milhões.
O golpe na Justiça do Trabalho foi identificado na quinta-feira, 10. No sábado 12, Tribunal Superior do Trabalho (TST) anunciou, em nota oficial, o bloqueio nacional preventivo dos sistemas de pagamento em todo o país.
O problema já entrou também na mira das autoridades. A Corte superior abriu um procedimento para apurar o incidente e as consequências, além de acionar a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.
De acordo com o ofício circular da desembargadora Edith Tourinho, presidente da Corte fluminense, ao qual o jornal Estado de S.Paulo teve acesso, a fraude ocorreu na 80ª Vara do Trabalho. A expedição de oito alvarás fraudulentos de transferência de valores foi feita por meio de um certificado digital com as credenciais do juiz titular.
Segundo o TRT-1, a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI) detectou, em 24 horas, que “todos os alvarás fraudulentos exibem como beneficiário pessoa jurídica estranha ao processo, com constituição na Receita Federal nos últimos meses”.
O TST informou que o crime não foi causado por vulnerabilidade no sistema. “Houve uma falsidade ideológica. Na verdade, um estelionato, e a Justiça do Trabalho foi vítima”, disse o ministro Lelio Bentes, presidente da Corte, ao jornal. O crime teria sido causado pela expedição de certificados digitais fora da Justiça do Trabalho.
O montante sob responsabilidade da Justiça do Trabalho é vultuoso. Somente em 2021, de acordo com dados do próprio TST, R$ 16 bilhões estavam “esquecidos” em contas judiciais.
mas a urna “eleitoreira” e aprova de fraudes… estamos perdendo de implantar esta segurança maravilhosa em todos os lugares!!!!heheheh
Quem confia demais na fechadura fica a mercê do ladrão.
O Brasil talvez seja o único país onde o governo considera todos os sistemas inexpugnaveis e auditáveis.
Qual era mesmo o “código fonte”?
Chama o pessoal de tecnologia do ste…
Usem os códigos das urnas