As enchentes no Rio Grande do Sul devem gerar aproximadamente 46,7 milhões de toneladas de entulho, conforme estimativa divulgada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em colaboração com a Mox Debris.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
De acordo com o estudo, até o dia 6 de maio, cerca de 400 mil estruturas foram afetadas pelas inundações no Estado. Dessas, 44,6 mil (11%) sofreram danos graves ou foram destruídas, enquanto 170,2 mil (42%) estão propensas a sérios danos estruturais devido à submersão.
Produção de resíduos
Os pesquisadores dizem que a produção de resíduos por metro quadrado oscila entre 0,07 e 1,2 tonelada. Os valores mais baixos geralmente correspondem a residências de baixa renda, enquanto os mais altos são típicos de áreas industriais.
Os dados também detalham os resíduos gerados em cada sub-bacia: a de Gravataí deve produzir 17,5 toneladas, seguida pelas de Sinos e Guaíba, com 12,6 e 6,4 toneladas, respectivamente.
Impacto humano das enchentes
Sobre a geração de resíduos, o estudo da UFRGS com a Mox Debris prevê dois picos significativos: 5 milhões de toneladas de mobiliário e equipamentos industriais e 19 milhões de toneladas de edifícios destruídos. Um segundo pico ocorrerá após a avaliação estrutural dos edifícios submersos.
A Defesa Civil do Estado reportou 163 mortes confirmadas. “Sessenta e quatro pessoas estão desaparecidas e 647 mil foram deslocadas de suas casas”, declarou a Defesa Civil. Até agora, 2,3 milhões de pessoas foram impactadas pelas chuvas.
Situação atual e riscos à saúde
Até esta quinta-feira, 23, a Secretaria da Saúde confirmou quatro óbitos por leptospirose e 54 casos da doença. Paralelamente, o nível do Guaíba voltou a subir nesta quinta-feira, 23, depois baixar na quarta-feira 22. Às 5h15, o nível atingiu 3,95 metros, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Entre a quantidade de entulho no título da matéria e o total no texto da uma diferença de 46.699.950 toneladas, acho que está fora da margem de erro.
A revisão da Oeste está pessima é comum encontrar erros ridículos de português e concordância verbal.Observe o título dessa matéria
Manchete errada, 50 toneladas cabe em apenas 1 caminhão .
Corrijam esta manchete, pelo amor de Deus
Jornalistas têm uma dificuldade com números tremenda! São 50 T no Título e depois 46,7 milhões de toneladas o que deve ser o correto, o razoável.
De toda forma é um desastre total. Evitável, porém negligenciado.
Agora é reconstruir de preferência bem longe dos Rios e Barragens as novas Casas e Cidades. Eu diria até fora do RS.
Muito provavelmente será a maior migração de todos os tempos! Necessária sim.
Errata. 50 MILHOES de toneladas
O título é uma maluquice. Mais atenção, senhores, mais atenção