Ministério da Saúde mudou metodologia de divulgação dos dados sobre a doença no País
A Universidade Johns Hopkins, tida como referência na contabilização de estatísticas sobre o coronavírus, excluiu neste sábado, 6, o Brasil da contagem oficial sobre novos casos da covid-19. A decisão ocorreu após o Ministério da Saúde alterar a metodologia de divulgação de dados sobre a pandemia no Brasil.
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Neste sábado, o Ministério da Saúde confirmou que vai recontar número de mortos por coronavírus no país. A informação é do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Wizard. Para ele, os dados atuais são fantasiosos ou estão sendo manipulados pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Assim, a tendência é que a Universidade Johns Hopkins volte a divulgar os dados brasileiros após eles passarem por revisão.
Consolidação de dados
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, que são tabulados junto às Secretarias Estaduais de Saúde, o Brasil contabiliza 35 mil mortos por covid-19, com 645 mil casos confirmados. Para Wizard, entretanto, esses dados estão inflados. “Tinha muita gente morrendo por outras causas e os gestores públicos, puramente por interesse de ter um orçamento maior nos seus municípios, nos seus estados, colocavam todo mundo como covid. Estamos revendo esses óbitos”, disse o secretário.
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Uma outra crítica, feita pelo presidente Jair Bolsonaro, é que a divulgação diária do número de mortos tem contabilizado casos de dias anteriores. Nesse ínterim, dando um cenário menos preciso do comportamento da doença no País. “Ontem [quinta-feira], praticamente dois terços dos mortos eram de dias anteriores. Tem que divulgar o [número] do dia. O resto, consolida para trás”, afirmou o presidente na noite de sexta-feira, 5, ao ser questionado sobre os dados do coronavírus.
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