Usuários de drogas que frequentam a cracolândia atearam fogo em materiais recicláveis e fizeram uma barricada em ao menos três pontos do centro de São Paulo. O ato de vandalismo aconteceu nas Avenidas Rio Branco e Duque de Caxias e na Rua dos Gusmões, na noite de quarta-feira 19.
As três vias foram liberadas depois de ação da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
O problema começou na esquina da Rio Branco com a Rua dos Gusmões e se espalhou para outros locais da região. Um trecho da avenida Rio Branco chegou a ser interrompido.
Os dependentes químicos se dispersaram depois da PM disparar bombas de gás lacrimogênio.
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Por volta das 21h, os policiais militares e os guardas civis cercaram os usuários. Durante a correria, os que fugiram em direção à Rua Ipiranga arremessaram uma garrafa contra o carro da GCM. Estilhaços atingiram ao menos dois agentes de segurança.
Às 22h30, a concentração voltou a ocupar a esquina da Rio Branco com a Gusmões, exatamente o ponto onde iniciou a confusão.
Em nota, a Polícia Militar afirmou que equipes do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) dispersaram um tumulto e apagaram um foco de incêndio entre a Avenida Duque de Caxias e a Rua Santa Ifigênia. “O trânsito foi liberado e ninguém foi preso.”
Cracolândia em novo endereço
Uma operação liderada pela GCM deslocou usuários que ocupavam a cracolândia, atualmente localizada na Rua dos Protestantes, na região central de São Paulo, para o Bom Retiro, em uma área sob a Ponte Orestes Quércia, chamada de “Estaiadinha”, que corta a Marginal Tietê.
Dependentes químicos que ficavam entre as Ruas Conselheiro Nébias e Guaianases, em Campos Elísios, migraram para a Rua dos Protestantes, na Santa Ifigênia. Até meados de 2022, a cracolândia estava localizada no entorno da Praça Júlio Prestes, no centro. O local ficou pouco tempo ocupado. Em maio do mesmo ano, foi a vez da Praça Princesa Isabel receber os usuários.
Antes do último deslocamento, a maioria do usuários se concentrava na Rua dos Protestantes, entre a Rua Vitória e a Rua dos Gusmões. No entanto, a medida não deu certo e os usuários retornaram para o local no centro da capital paulista.
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Pra acabar com a Cracolândia, deveria prendê-los em prisão comum ou manicômio, para tratamento. São doentes e/ou criminosos. Não há política social que dê certo senão agindo dessa forma. Bandidos e drogados soltos e cidadãos de bem presos por manifestações. Brasil está tudo errado nas mãos desses bandidos de esquerda.