O Ministério da Saúde (MS) inicia nesta quinta-feira, 23, uma consulta pública sobre a vacinação de crianças. O processo ficará disponível até 2 de janeiro de 2022. As contribuições devem ser direcionadas para o site do MS.
Depois do encerramento do processo, as contribuições enviadas serão alvo de uma audiência pública prevista para 4 de janeiro. No dia seguinte, a pasta vai bater o martelo sobre o assunto, que se tornou alvo de polêmica.
As consultas públicas são processos regulatórios pelos quais se buscam a opinião do público sobre questões que os afetam. Os objetivos são melhorar a eficiência, a transparência a participação popular na tomada de decisões.
Vacinação de crianças foi recomendada pela Anvisa
Conforme noticiou a Revista Oeste, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a aplicação da vacina da Pfizer contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Ainda não há previsão de quando a imunização vai começar.
“Até o dia 5 de janeiro é um tempo absolutamente adequado para que as autoridades possam analisar a decisão da Anvisa em todas as suas nuances, inclusive em relação à aplicação dessas vacinas”, disse o ministro da Saúde.
Especialistas veem decisão da Anvisa como precipitada
A notícia preocupa pais e boa parte da comunidade médica, que questionam a necessidade de vacinação desse grupo e a falta de estudos clínicos que contemplem essa população, suscetível a reações colaterais das vacinas.
O médico clínico geral e doutor em imunologia Roberto Zeballos diz que vacinar crianças “não deveria ser prioridade” no Brasil. “Precisamos analisar o momento da pandemia no país”, afirmou Zeballos, em entrevista a Oeste.
“Os casos e as mortes por covid-19 estão em queda há alguns meses e a doença caminha para se tornar endêmica”, disse. Além disso, o médico questiona a vacinação em uma faixa etária que foi pouco afetada pelo coronavírus.
“No caso das crianças, as fatalidades foram mínimas, além de existirem estudos que revelam que elas transmitem menos do que os adultos”, ressaltou Zeballos.
Estudos de vacinas em crianças
Os estudos sobre vacinação do público entre 5 e 11 anos preocupam o infectologista Ricardo Zimmermann. Primeiro, o médico afirma que os testes em crianças ocorreram quando não havia a circulação da variante Delta, muito menos da recente cepa Ômicron. “Com o surgimento de novas variantes, o benefício da vacinação pode ser ainda menor”.
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Revista Oeste, peço que ampliem vossa contribuiçao indicando ao leitor como tomar parte dessa consulta publica. Quero deixar claro lá que nao sou favoravel a usarem nossas crianças como cobaias. Ja chegam adultos e adolescentes.
Conto com sua ajuda Revista Oeste!
Consulta pública, como funciona? É votação? Quero saber para dar minha contribuição e votar NÃO a esse absurdo. Quantas crianças faleceram de covid nós últimos meses? Quais comorbidades tinham? Pelo que vi, tem muitos mais óbitos de pequenos por engasgo ou gripe normal do que por esse vírus, é muito estranha essa pressão para injetar substâncias experimentais que já fazem vítimas entre adultos, em crianças que não são os principais alvos comprometidos pelo vírus. Tudo bem os pais que querem vacinar os filhos, cada um sabe de si, mas não pode ser obrigatório, tem que ser direito dos pais escolher se querem injetar esse “et” nos corpos dos filhos ou não, porquê não existe obrigação de vacinar crianças para outras doenças como gripe, por ex? Que faz tanto mal também? Então, “não” para a obrigação!!
É muito preocupante esse assunto, espero o o Ministério da Saúde tome a decisão correta. Apesar de que muitas crianças já receberam a picada aqui no Brasil.
E agora, vamos seguir a opinião de profissionais de saúde reconhecidamente respeitados pela sua competência? Ou vamos seguir a siênsia do Boca de Veludo e seus asseclas togados?