Pelo menos 18 famílias das vítimas do voo da Voepass recusaram a proposta da prefeitura de Cascavel (PR) para um velório coletivo dos corpos. A cerimônia ocorrerá no centro de eventos municipal.
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Do total de 62 mortos, 27 moravam na região. O avião modelo ATR-72, de prefixo PS-VPB, saiu de Cascavel com destino a Guarulhos (SP), mas caiu na cidade de Vinhedo (SP), na sexta-feira 9.
Por isso, a gestão do prefeito da cidade paranaense, Leonaldo Paranhos (Podemos), preparou o local desde esta segunda-feira, 12, com tecidos pretos, vasos de plantas e móveis, para apoio aos caixões.
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A Secretaria de Assistência Social da cidade informou que 11 famílias decidiram realizar velórios em locais privados. Quatro velórios ocorrerão em cidades próximas, sendo dois em Guaíra e dois em Toledo.
Outros corpos irão para Três Barras (PR) e Fernandópolis (SP). O enterro do piloto, Danilo Romano, ocorreu na zona leste de São Paulo, onde residia. Ainda não houve definição sobre o destino de três vítimas, cujas famílias não receberam ligação da prefeitura.
Famílias estudam ação judicial contra a Voepass
As famílias das vítimas do voo 2283 da Voepass planejam uma ação judicial coletiva contra a empresa, depois da conclusão do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Advogados e parentes discutem a alegação de negligência na manutenção da aeronave. Eles citam relatos de problemas técnicos e denúncias de ex-funcionários e outros usuários.
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A Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça, deu um prazo de 48 horas à Voepass para fornecer informações sobre as condições de seus aviões. Terá de haver esclarecimentos sobre os modelos, anos de fabricação e periodicidade de revisões.
Desde o acidente, diversas reclamações contra a companhia vieram à tona. Entre elas, há relatos de bagagens danificadas e problemas graves nas condições das aeronaves. A Voepass também terá de esclarecer seu atendimento às famílias das vítimas.
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