2022: exportações para Israel e países árabes aumentam

O Brasil aumentou as exportações para os países árabes e para Israel durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A alta nas vendas para árabes e israelenses foi superior à média total das exportações brasileiras no primeiro semestre deste ano (de 46%), quando comparada ao mesmo período de 2018.

No caso dos países árabes, o aumento nas exportações foi de 62%. As 22 nações integrantes da Liga Árabe compraram US$ 8,3 bilhões do Brasil, de janeiro a junho deste ano.

“Durante a pandemia, com todos os problemas logísticos, o Brasil foi um fornecedor permanente e confiável para os países árabes, e a relação ficou mais sólida”, disse o presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Osmar Chohfi, ao site Poder360.

No caso de Israel, o aumento foi ainda mais intenso, com crescimento de quase 600% nas exportações. De acordo com os dados do governo federal, o valor total saltou de US$ 158 milhões (em 2018) para US$ 1,1 bilhão (em 2022). Pela primeira vez, a balança com Israel é superavitária. Historicamente, tem sido deficitária.

A principal ação do governo Bolsonaro em Israel, que contribuiu para melhorar essa relação, foi abrir um escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex), em Jerusalém, em 2019.

Principais produtos exportados

Para os países árabes, o principal item exportado foi a carne de frango, houve uma alta de 59% em quatro anos (US$ 1,5 bilhão neste ano). No entanto, o produto que mais cresceu no período foi o trigo brasileiro, com uma variação de 530% de 2018 para 2022 (US$ 335 milhões).

No caso de Israel, o principal produto comprado do Brasil foi o petróleo, totalizando mais de US$ 700 milhões no primeiro semestre deste ano (em 2018 não havia negociação com os israelenses). A carne bovina congelada (US$ 107 milhões) e a soja (US$ 99 milhões) também aparecem na lista de exportações.

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