Em artigo publicado na Edição 110 da Revista Oeste, Donald J. Boudreaux escreve que a dependência econômica que todos os países de livre-comércio passaram a ter nos mercados internacionais deveria diminuir o mito de que é fácil repatriar as chamadas “cadeias” de fornecimento para garantir uma maior produção doméstica de “bens-chave”.
Leia um trecho
“Nós, norte-americanos, estaríamos em situação melhor economicamente se o governo conseguisse aplicar uma ‘política industrial’ para que produzíssemos mais microchips e menos batatinhas chips? Para muitas pessoas, essa pergunta parece boba porque a resposta devia ser óbvia.
Mas a resposta não é nada óbvia.
Não resta muita dúvida de que o governo dos Estados Unidos poderia usar tarifas, cotas de importação e exportação e subsídios para redirecionar mais recursos para a produção doméstica de microchips. E poderia até garantir que uma quantidade desproporcionalmente grande desses recursos redirecionados viesse da indústria de petiscos e salgadinhos. (Estou ignorando o fato de que, na verdade, é provável que uma quantidade desproporcionalmente grande de recursos direcionado de modo artificial para a produção de microchips não seja extraída da indústria dos petiscos e salgadinhos, mas de outras indústrias de alta tecnologia.) No entanto, é muito improvável que garantir que os norte-americanos produzam menos batatinhas chips e mais microchips traga benefícios econômicos líquidos para os norte-americanos.”
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Revista Oeste
A Edição 110 da Revista Oeste vai além do texto de Donald J. Boudreaux. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Cristyan Costa e Dagomir Marquezi, Silvio Navarro, J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Caio Coppolla, Salim Mattar, Wagner Kotsura, Ana Paula Henkel, Bruno Meier, Bruno Freitas e Wesley Ros.
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