A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a compra da base de mais de 16 mil clientes do plano de saúde QSaúde pela então concorrente Alice. Confirmada pelas partes, a validação do negócio, que não teve os valores divulgados, ocorreu na última semana.
Com a oficialização da compra, o plano de saúde Alice será responsável pelo atendimento dos clientes até então atendidos pela QSaúde. A mudança na gestão entrará em prática a partir de 1º de junho.
O acerto faz com que o plano Alice salte das cerca de 11 mil pessoas atendidas em seus planos para mais de 27 mil. O negócio também impulsiona a projeção de faturamento por parte da empresa. Agora, com mais clientes, a expectativa é que a receita de 2023 ultrapasse os R$ 250 milhões — montante que representa mais que o dobro das estimativas feitas antes da compra da carteira de clientes da QSaúde.
“Estamos muito felizes com a perspectiva de ajudar os membros da QSaúde a se tornarem mais saudáveis, assim como já fizemos com os milhares de membros que confiaram sua saúde à Alice”, diz o cofundador e diretor-executivo do plano Alice, André Florence, conforme divulgado pela equipe de comunicação da empresa.
Em nota enviada à imprensa, o plano Alice ainda avisa que, ao menos num primeiro momento, a rede credenciada atendida pela QSaúde permanecerá a mesma, assim como o formato de contrato estabelecido anteriormente e os demais serviços então prestados. De acordo com o plano responsável pela compra da base de clientes, a principal mudança inicial será o atendimento prestado por meio de aplicativo.
Anos antes de comprar a base da QSaúde, Alice recebeu aporte
O plano de saúde Alice tem recebido investimentos. No fim de 2021, por exemplo, a empresa recebeu aporte de aproximadamente US$ 130 milhões. Na ocasião, a companhia anunciou que o valor seria para recursos de tecnologia.
Contanto que as empresas de saúde não forme um cartel…
Como um negócio que apresenta prejuízo operacional em 2023 , como Planos de Saúde, conforme foi divulgado pela imprensa nacional e até mesmo pela Revista Oeste, pode ainda existir aquisições ? Me explique.