O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro atendeu a um pedido do Grupo Americanas para suspender qualquer possibilidade de um bloqueio, sequestro ou penhora de bens da empresa. A medida de tutela de urgência cautelar foi atendida pelo juiz Paulo Assed, da 4ª Vara Empresarial, a pedido da rede varejista. A decisão também adia a obrigação da companhia de pagar suas dívidas até que um provável pedido de recuperação judicial seja feito à Justiça. A solicitação deverá ser apresentada em até 30 dias, sob risco de perda da medida cautelar concedida na sexta-feira 13.
No pedido de tutela feito pela Americanas, a empresa afirma que a descoberta do rombo contábil de R$ 20 bilhões, anunciado na quarta-feira 11 em um fato relevante, pode acarretar “no vencimento antecipado e imediato de dívidas em montante aproximado de R$ 40 bilhões”.
Um comitê independente será criado para apurar as inconsistências contábeis da companhia. A defesa da empresa deverá apresentar um relatório sobre quais providências têm sido implementadas pelo grupo de trabalho.
Rombo bilionário
Em termos técnicos, a rede varejista explicou que o rombo foi identificado em “inconsistências em lançamentos contábeis”, ou seja, o valor se refere a empréstimos para compras junto a fornecedores na qual a Americanas é devedora de bancos e que não apareciam devidamente no balanço.
Embora as informações sejam preliminares, a detecção do rombo prenuncia um escândalo em uma das maiores varejistas da América Latina, e deve comprometer a recuperação dos papeis da rede no mercado financeiro, que acumulam perdas de quase 60% em um ano na Bolsa de Valores.
O conselho da Americanas nomeou interinamente o diretor de recursos humanos, João Guerra, como presidente e diretor de Relações com os Investidores. Segundo a Americanas, trata-se de um “executivo com ampla trajetória na companhia nas áreas de tecnologia e recursos humanos, e não envolvido anteriormente na gestão contábil ou financeira.”
A informação foi revelada pelo CEO da Americanas, Sergio Rial, que estava no comando da varejista há nove dias, e que renunciou ao cargo. Rial é um dos executivos de maior prestígio do país.
COM UMA DIVIDA DESSA É IMPOSSÍVEL SE LEVANTAR, DECLARE FALÊNCIA DE UMA VEZ!!!
Lemman fez o L. Ficará livre, leve e solto.
🙂
Se fosse um país sério os controladores seriam preso, aqui
É fácil perceber o desastre dessa rede, está como uma casa com toda à sua estrutura rachada.
O modelo de negócio é ultrapassado e bem desorganizado, basta entrar em uma loja, que irá perceber o quão é ruim em conceito de negócio.
Esperaram o novo governo para divulgar e aproveitar a mamata. Um buraco de 20M de reais e ninguém percebeu? Essa empresa não é do grupo do Leman?
Corrigindo 20 bi de reais….
Alguém aí acha estranho os sócios majoritários estarem bancando “fóruns ” viagens luxo e regalias p/ cambada de rapina do STF semanas antes? Apoiando o gordo ladrão, financiando campanha da esquerda?
Apostem ai: 1)vai dar em nada? 2) vai p STF um acordo que não será honrado (vide jbs)
3) migué de sempre, calote disfarçado, promessa acordo e nada da verdinha
4) vai receber grana pública de incentivo p preservar “empegos e economia dos pobes)
Sei…. Estão “maquiando” os dados??? As lojas Americanas ficam às moscas. O povo está sem dinheiro. E vai piorar. O povo pagará o preço.
Irão perdoar 40 bilhões?
Dão prejuízo, depois pedem recuperação para não pagar multas e impostos.
Há poucos anos o Itaú foi perdoado em R$25.000.000.000,00 (25 bilhões) e continuou dando milhões para campanha de lula e sua turma.
Infelizmente não é inédito e nem o último. ‘Empréstimos não contabilizados’.
Hora de auditar as contabilidades das empresas listadas na bolsa.