A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) marcou o primeiro leilão de áreas do pré-sal pela Oferta Permanente de Partilha de Produção (OPP) para 16 de dezembro.
O sistema de Oferta Permanente de Partilha de Produção (OPP) tem por objeto contratar, sob o regime de partilha de produção, as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural em blocos localizados no polígono do pré-sal e de áreas estratégicas.
Oito empresas já manifestaram interesse. As maiores petroleiras que atuam no Brasil vão estar na disputa, que por enquanto inclui BP, Chevron, CNODC, CNOOC, Petrobras, Petronas, Shell e TotalEnergies.
A Petrobras também já manifestou interesse em atuar como operadora, com participação mínima de 30% em cada um dos blocos de Água Marinha e Norte de Brava, como lhe garante a Lei da Partilha.
Ao todo, vão ser ofertados 11 blocos, localizados nas Bacias de Campos e Santos: Bloco de Ágata, Água Marinha, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Esmeralda, Itaimbezinho, Jade, Norte de Brava, Sudoeste de Sagitário, Tupinambá e Turmalina.
O prazo para inscrição no leilão termina em 24 de agosto. No dia seguinte, a ANP vai divulgar detalhes a respeito dos blocos em oferta.
Leilão de pré-sal ajuda Estados e municípios
Em maio, o governo federal anunciou que repassaria R$ 7,7 bilhões para Estados e municípios relativos à arrecadação dos bônus de assinatura do leilão dos excedentes da cessão onerosa dos campos de Sépia e Atapu, no pré-sal.
O leilão, organizado pela ANP, para exploração de petróleo e gás natural rendeu bônus de assinatura total de R$ 11,1 bilhões, e os investimentos previstos são de cerca de R$ 204 bilhões.