A Volkswagen do Brasil recebeu um financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 500 milhões, nesta segunda-feira, 5. A empresa destinará o valor para projetos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para carros híbridos e elétricos.
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O anúncio aconteceu depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a fábrica da montadora em São Bernardo do Campo (SP). A visita aconteceu na última sexta-feira, 2. Na ocasião, a empresa anunciou o aumento de investimentos no Brasil. A Volkswagen planeja injetar R$ 9 bilhões até 2028.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, comentou o assunto. Ele destacou que o financiamento está ligado ao programa Nova Indústria Brasil, política industrial lançada em janeiro por Lula.
“O objetivo desse projeto é desenvolver novas tecnologias que contribuam para a descarbonização e a redução da emissão de poluentes de CO2 da frota nacional”, comentou Mercadante. “Alinhados à sustentabilidade, à eficiência e à transição energética para os próximos anos.”
Volkswagen participa do programa Nova Indústria Brasil
O programa tem objetivo de impulsionar a indústria nacional até 2023. Os investimentos devem acontecer por meio de subsídios, empréstimos com juros reduzidos e ampliação de investimentos federais.
“Esse é o caminho para o desenvolvimento de uma indústria mais verde e inovadora que queremos alcançar com o Plano Mais Produção”, disse Mercadante. “E é uma agenda prioritária para o governo do presidente Lula.”
O diretor-executivo da Volkswagen Brasil, Crio Possobom, explicou que serão desenvolvidos estudos e pesquisas para a concepção de uma plataforma para veículos híbridos. Ele também falou sobre o investimento conquistado junto ao banco de fomento, que é controlado pelo governo federal.
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“A parceria da Volkswagen do Brasil com o BNDES é mais uma etapa importante no compromisso da nossa marca em ampliar os seus projetos de pesquisa e inovação nas atividades relacionadas ao desenvolvimento de veículos eletrificados”, disse Possobom. “Com foco na descarbonização e na mobilidade sustentável.”
O projeto ainda estabelece o desenvolvimento de um motor flex, de transmissão híbrida e sistema de alta voltagem. Além do estudo dos impactos nas emissões poluentes e CO₂ e capacitação de pessoas envolvidas em tecnologias de testes e de simulações computacionais.
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Alguém ja contou para o Jaiminho que o carro movido a etanol é menos poluente que o carro elétrico. É um festival de imbecilidades neste p#%$#%$ sem cafetões chamado Brasil. Ao invés de se incentivar a matriz etanol ou híbrida etanol-elétrico, nós damos um tiro no pé.