Objetivo é ajudar corporações durante período de crise
Programa BNDES Crédito Cadeias Produtivas. Esse é o nome do projeto apresentado ao mercado hoje pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A iniciativa visa, sobretudo, ajudar pequenas e médias empresas durante o período de crise provocado pela pandemia do novo coronavírus no país.
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De acordo o BNDES, a nova linha de crédito chega com montante de R$ 2 bilhões. Assim, haverá a possibilidade de solicitar empréstimos juntos ao banco público. O programa, entretanto, está reservado ao que é definido como “empresa-âncora”. Afinal, o objetivo é gerar capital de giro, com o dinheiro sendo repassado a distribuidores, fornecedores e franqueados — atendendo, assim, pequenas e médias empresas.
Empresa-âncora que se enquadre no perfil tem até 30 de setembro para solicitar empréstimo ao BNDES. A fim de evitar futuros problemas, a equipe do banco explica que a aprovação — ou rejeição — do pedido seguirá as normas do crédito emergencial definido anteriormente como forma de ajudar a economia do país e, consequentemente, combater a crise provocada pelo novo coronavírus.
“Poderão usar esse capital de forma livre”
“Estas PMEs [pequenas e médias empresas] ancoradas poderão usar esse capital de forma livre para se manter durante a crise”, garante o BNDES, conforme registra a Agência Brasil.
Regras, direitos e deveres
O BNDES ressalta, por fim, que a empresa-âncora atendida deverá repassar o montante do dinheiro do empréstimo às PMEs envolvidas em sua cadeia produtiva. Ou seja, não poderá se beneficiar financeiramente da nova linha de crédito. O banco pontua, ainda, como serão as regras, os direitos e os deveres do programa:
- É preciso que a empresa-âncora comprove receita operacional bruta de R$ 300 milhões ou mais;
- O valor do empréstimo poderá ir de R$ 10 milhões a R$ 200 milhões;
- Uma vez que o crédito seja liberado, a empresa terá cinco anos para pagar o empréstimo;
- Ela poderá, contudo, acertar até dois anos de carência.