Em interação com apoiadores na noite de segunda-feira 27, o presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou a conversa por telefone que teve durante o dia com o líder russo Vladimir Putin, quando discutiu a possibilidade de importação de diesel.
Na pauta, os dois chefes de Estado trataram de trocas comerciais com o Brasil, zelando pela manutenção no recebimento de fertilizantes para o agronegócio, mesmo em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia.
Bolsonaro também levou à conversa a possibilidade de compra do diesel, em momento de crise de combustíveis no Brasil.
“Conversei hoje com o presidente Putin, da Rússia. Conversamos sobre trocas comerciais. Temos aí a segurança alimentar e a segurança energética. Então, há chance de comprarmos diesel de lá. Fica, com toda certeza, um preço mais em conta”, afirmou o presidente.
Em 17 de junho, a Petrobras anunciou o reajuste de preços de combustíveis vendidos à distribuidoras. O diesel saiu de R$ 4,91 para R$ 5,61, com salto de 14,2%. A última movimentação havia ocorrido em 10 de maio, com impacto significativo em setores como transporte de cargas.
A estatal tem praticado no mercado interno preço abaixo do vendido no exterior, em momento de turbulência internacional, em razão dos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia. A defasagem atual do diesel é de 18%, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
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Conselho de Segurança da ONU
A Taas, agência de notícias estatal da Rússia, confirmou o telefonema entre Putin e Bolsonaro, mencionando uma nota oficial do Kremlin. Segundo o comunicado do governo russo, além da relação comercial, foi discutido o papel do Brasil no Conselho de Segurança na Organização das Nações Unidas (ONU).
“Os presidentes abordaram vários assuntos da agenda internacional, inclusive em vista da presidência rotativa do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que começa em 1º de julho de 2022.”
De acordo com a agência russa, a conversa entre Bolsonaro e Putin havia sido agendada na última semana, depois da participação de ambos os estadistas na reunião dos Brics, grupo de economias ascendentes que ainda conta com África do Sul, China e Índia.
Que a de anormal do Brasil importar combustivel russo. Tem de comprar msm, se é para nosso benefício. USA esta preparando para comprar da Venezuela, França do Iran, pq Brasil não compra da Rússia, da Venezuela, ai os arabes vão ter de abaixar seus preços.
Biden fomenta uma guerra… E quem paga o pato sou eu??? Que venha logo esse diesel mais barato!!
Em um mundo globalizado cada qual visa o seu interesse, o Presidente da Republica têm razão em procurar o melhor para o seu país.
O presidente esta tomando decisões corretas, no sentido de continuar a dialogar comercialmente com Putim , tanto nos insumos quanto no diesel, logicamente com ou sem a interferência da Petrobras isso ocorrerá se as tratativas derem resultados, um
grande passo para o desarmamento de greve de caminhoneiros e baixa nos preços do
combustiveis.
Mesmo com duas guerras mundiais, conflitos religiosos e étnicos, Europa e USA expandiram irresponsavelmente a OTAN.
Putin deu várias vezes alerta. Agora, precisamos da Rússia para insumos agrícolas e combustível ( lembram dos bilhões que a esquerda e coligados gastaram em duas gigantescas refinarias que estão entregues à ferrugem?).
Temos esta alternativa (com a Rússia, felizmente) por culpa destes países e estes partidos brasileiros que só querem se perpetuar no poder e roubar o máximo possível!
Já deveria estar importando diesel direto da Rússia ou então da índia, a bastante tempo, tanto a Petrobras quanto as outras importadoras privadas que atuam no mercado.
Perfeito! A Índia recebe petróleo da Rússia, refina, transforma em gasolina e exporta para os Estados Unidos. Se multilateral pode, bilateral também. É ou não é Obiden!?
Estou chegando à conclusão óbvia é de que temos que incrementar essa parceria com a Rússia, para nós é a única saída. Não custa nada tentar e ver se é mesmo viável.
“em momento de crise de combustíveis no Brasil.”
Acorde, Oeste! Essa tal “crise” ocorre no MUNDO inteiro, já que os preços do petróleo são internacionais e têm aumentado graças às decisões absolutamente estúpidas de Biden e EU (notadamente proibindo novas explorações de petróleo nos EUA, ou embargando o petróleo russo, segundo maior produtor do mundo).
Então não: a culpa NÃO é de Bolsonaro – aliás, o Brasil está MUITO melhor do que a maioria dos países do mundo no que concerne ao acesso a fertilizantes e combustíveis, exatamente porque não embarcou na burrice coletiva de escolher lados em um conflito!
A Petrobrás não tem o monopólio da distribuição, petista tolo. Arrulhe pombo, arrulhe…currupt…currupt…currupt…
Quem define a política de preços da Petrobrás é a própria Petrobrás com base nos preços internacionais do petróleo – em outras palavras, somente esquerdopatas BURROS poderiam defender a venda de gasolina a preços irrisórios como na Venezuela, cujas refinarias simplesmente pararam de produzir.
Richard, área de comentários em Revista Eletronica é uma oportunidade de pessoas de várias ideologias interagirem, então temos que aproveitar sem fazer muitas gracinhas. Respondendo a sua pergunta, quem define os preços é a Petrobras. O que está em discussão hoje é a função da Petrobras diante da guerra. Elevou os lucros da Petroleira à estratosfera para beneficiar grandes investidores e como reflexo ganhos extraordinários dos Diretores diretamente implicados na gestão dos preços, esquecendo por completo a função social da empresa em época de crise.
A FUP.
Que tal, Richard. Se fosse no teu tempo e do PT no poder, vocês já estariam negociando a famosa “comissão”. Quanto prá você, quanto para o partido e quanto para o chefe.