O que Tunísia, Irã e Filipinas têm em comum? Os três países receberam mais turistas estrangeiros do que o Brasil no decorrer de 2018. A informação ganhou força nas redes sociais nesta semana a partir de arte divulgada pelo Instituto Liberal e compartilhada pelo empresário Salim Mattar, ex-secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados.
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A par de dados levantados pelo Banco Mundial três anos atrás, o Instituto Liberal destaca que França, Espanha, Estados Unidos, China e Itália foram na ocasião os líderes no quesito turistas estrangeiros. Cada um com mais de 60 milhões de visitantes internacionais. No topo, os franceses aparecem como anfitriões para quase 90 milhões de pessoas de outros países (89,3 milhões).
Na 52ª posição da lista, o Brasil apareceu como destino de 6,6 milhões de turistas estrangeiros. Dessa forma, ficou logo atrás da vizinha Argentina, que recebeu 6,9 milhões de pessoas no ano. Abaixo da casa dos 7 milhões de visitantes internacionais, a dupla de nações da América Sul ficou atrás de Tunísia, Suécia, Irã e Filipinas.
“Posição vergonhosa”
“O Brasil ocupa uma posição vergonhosa no ranking da entrada de turistas estrangeiros”, lamentou o Instituto Liberal ao repercutir o caso nas redes sociais. Voltada à defesa do liberalismo econômico, a entidade tem como presidente do conselho deliberativo o economista Rodrigo Constantino, colunista da Revista Oeste.
Vale a pena ler o seguinte artigo:
https://www.linkedin.com/pulse/turismo-brasil-um-stradivarius-desafinado-gilis-nervino/
O Brasil tem a infelicidade de não ter nem no setor acadêmico, nem no seio do “trade” e nem no âmbito governamental ninguém que “perceba” o Turismo como uma “Atividade Econômica” que é!
Somos um imenso parque temático de variadíssimos temas, com uma gama de recursos naturais e antrópicos invejáveis, uma cultura diversa, cultura gastronômica, essa nem se fala, e entra um e outro apenas para enaltecer “a nossa imensa POTENCIALIDADE”, mas, não aparece ninguém que entenda que potencialidade não vende, o que vende são produtos prontos e acabados, com alto padrão de qualidade, idiossincrasias, valores agregados, e que sejam alinhados com os anseios do mercado, em seus variados nichos e tribos.
Só no Brasil, turismo é coisa de amadores, e parece não haver interesse em mudar o estado de coisa, exatamente porque todos, literalmente todos, pensam que turismo se resume àquele momento do palco, no qual os atores representam ao vivo e em cores, fazendo a experiência acontecer. Essa é apenas e tão somente a parte operacional do turismo, não o Turismo Atividade Econômica que tem suas lógicas, suas nuances e sua natureza técnica científica.
Essa mazela acima posta, especificamente, tem muito de vaidade e ego, e cada ator quer sem mais importante que o outro, e não quer perder a posição na berlinda, que de linda só o sufixo da palavra.
Para apreciação da redação da revista Oeste, o artigo que vai no link a seguir, que faz mais que um Raio-X, uma ressonância magnética no turismo do Brasil:
https://www.linkedin.com/pulse/turismo-brasil-um-stradivarius-desafinado-gilis-nervino/
Qual maluco vem fazer turismo num país com tanto crime, impunidade, corrupção e sugeira,?????
Paulo, o turismo tem um espectro muito mais amplo e diverso que esse recipiente no qual você colocou o turismo para fazer sua avaliação,
O problema do Turismo no nosso maravilhoso país é falta de cultura turística e de conhecimentos técnicos e científicos do Turismo enquanto Atividade Econômica.
Não conseguem sequer perceber a diferença entre distribuição e promoção, o que mais se pode esperar?
Leia o artigo do link abaixo, e por certo passara a ter uma melhor percepção da Atividade Turística:
https://www.linkedin.com/pulse/turismo-brasil-um-stradivarius-desafinado-gilis-nervino/