A agência classificadora Austin Rating informou que o Brasil tem a sexta menor inflação em 2022, num grupo de 22 integrantes do G20. O número é menor que o verificado em grandes potências mundiais, como Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido.
Nos últimos 12 meses, o índice brasileiro oficial de preços acumulou uma alta de 5,9%. O resultado é abaixo dos 6,8% observados no ano anterior, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Brasil registrou deflação — queda de preços — por três meses seguidos, o que ajudou a segurar a alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país. Em julho, a taxa no acumulado do ano era de 5,5%. Recuou para pouco mais 4%, depois da sequência de resultados negativos.
O cenário favorável do Brasil, em relação a países desenvolvidos, surge em meio a recordes de inflação na União Europeia. Os efeitos da crise levaram os economistas a preverem que a Zona do Euro entrará em recessão neste ano, enquanto as empresas têm mostrado sinais de pessimismo sobre as perspectivas.
Inflação desacelera
O mês de novembro registrou uma inflação de 0,41%, segundo o IPCA divulgado nesta sexta-feira. O resultado mostra uma desaceleração, em comparação com o número registrado em outubro — o IPCA foi de 0,59%, e também foi menor do que as previsões feitas no IPCA-15 para novembro, que registrou inflação de 0,53%.
O maior impacto para o resultado foi no setor de transportes, que teve alta de 0,83%, em razão do preço dos combustíveis. No geral, o aumento nos combustíveis foi de 3,3%, ao contrário do que foi registrado em outubro. Em novembro, o etanol subiu 7,5%; a gasolina, 3%; o óleo diesel, 0,11%; e o gás veicular (GNV) teve queda de 1,77%.
Alimentação e bebidas tiveram maior influência no índice, com alta de 0,5%. A cebola teve uma alta de 23%, e o tomate, de quase 16%. Já o leite longa vida caiu pouco mais de 7%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro:
- Vestuário: 1,1%
- Transportes: 0,8%
- Alimentação e bebidas: 0,5%
- Habitação: 0,5%
- Despesas pessoais: 0,2%
- Educação: 0,02%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,02%
- Comunicação: -0,14%
- Artigos de residência: -0,7%
De um lado o ministro Paulo Guedes, fantástico! De outro o mofado serve-em-QUALQUER-LUGAR, Haddad. Chegamos ao fim.