A Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) disse considerar preocupante a taxação das empresas de tecnologia, as chamadas big techs, no Brasil. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a tocar no assunto, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou, no fim de agosto, que a proposta deve ser discutida ainda no segundo semestre deste ano.
Segundo a camara-e.net, a carga tributária das empresas de tecnologia já é, atualmente, maior que a média dos setores.
A entidade cita um estudo da Consultoria LCA de 2021, segundo o qual, “dentre seis comparações propostas, em quatro delas as empresas globais de internet apresentam maior arrecadação como porcentual da Receita Bruta do que as demais empresas da economia”.
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As taxas analisadas nesse trecho foram o Imposto de Renda e a contribuição social.
Mais críticas à possibilidade de se taxar as big techs
A Câmara Brasileira da Economia Digital ressalta ainda a crescente dificuldade em diferenciar empresas “digitais” de “tradicionais” e pede que o governo estabeleça um “diálogo de forma ampla e inclusiva sobre a criação de um novo tributo”, de modo que o sistema tributário “não represente um entrave à inovação e ao desenvolvimento tecnológico no país”.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado