O PagSeguro demitiu, nesta segunda-feira, 16, cerca de 500 pessoas. Isso representa pelo menos 7% do quadro total de funcionários da companhia. As demissões foram anunciadas duas semanas depois de Ricardo Dutra assumir como principal executive officer, cargo mais alto na hierarquia da empresa, no lugar de Luiz Farias, que passou a atuar como chairman. Há alguns meses a empresa vem adotando políticas de redução de custos. Até a renovação de softwares de gestão foi cancelada.
Os funcionários foram informados de maneira protocolar que seriam desligados. Na sequência, tiveram seus acessos aos computadores e aos conteúdos bloqueados.
Em seu relatório do terceiro trimestre de 2022, não havia a quantidade total de colaboradores, apenas a informação de que o gasto com pessoal havia sido reduzido em 17%, passando de R$ 336 milhões para R$ 278 milhões. Outro dado relevante foi o lucro líquido do PagSeguro PagBank, de R$ 380 milhões. Para o ano de 2022, eram projetados valores entre R$ 1,45 bilhão e R$ 1,48 bilhão.
O PagSeguro vem perdendo valor de mercado. As ações caíram cerca de 85% desde outubro de 2021, quando atingiram seu valor máximo na bolsa. Um dos fatores recentes que ajudaram nesse processo foi a fixação, por parte do Banco Central (BC), do teto para a tarifa de intercâmbio de cartões pré-pagos e de cartões de crédito. Potencialmente, isso poderia reduzir a receita da empresa em 3%, além do lucro antes de impostos, que seria reduzido em 15%.
Indagado sobre os motivos dos desligamentos, o PagSeguro não respondeu à reportagem.
Duas coisas:
. façam muitos LLLLLL
. O PIX acabou com muitas mordomias de banqueiros, donos de maquininhas de cobrança e etc.
Olhe a revolta do banqueiro Amoedo com Bolsonaro