Levantamento divulgado nesta segunda-feira, 20, pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês) em parceria com outras instituições, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que a economia brasileira avançou cinco posições no Índice Global de Inovação.
O ranking, que envolve 132 países, é liderado pela Suíça, seguida por Suécia e Estados Unidos. O Brasil aparece agora na 57ª colocação.
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A lista dos dez mais bem colocados tem ainda Reino Unido, Coreia do Sul, Holanda, Finlândia, Singapura, Dinamarca e Alemanha.
Apesar de ter subido no ranking, o desempenho do Brasil poderia ter sido melhor, segundo a CNI. De acordo com a entidade, “a colocação brasileira é incompatível com o fato de o país ser a 12ª maior economia do planeta, em 2020, e com a realidade de termos um setor empresarial sofisticado”.
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O Índice Global de Inovação considera indicadores como funcionamento das instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação de mercado, sofisticação empresarial, produtos de conhecimento e produtos criativos.
Em 2021, o Brasil se destaca em sofisticação empresarial (34ª posição) e capital humano e pesquisa (48ª). O pior desempenho do país é verificado no quesito instituições (78º lugar).
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Entre os países da América Latina e do Caribe, o Brasil ocupa a quarta colocação entre 18 economias analisadas — atrás de de Chile (53º), México (55º) e Costa Rica (56º).
Na comparação com os demais países dos Brics, o Brasil só está à frente da África do Sul (61º). A China é a 12º colocada, a Rússia está em 45º lugar, e a Índia, em 46º.