O comércio varejista brasileiro registrou 1,4% de alta em seu volume de vendas na passagem de abril para maio deste ano. Como noticiamos mais cedo, esta é a segunda alta consecutiva do indicador. De março para abril, o índice já havia subido 4,9%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 7.
Na média móvel trimestral, o setor também teve crescimento de 1,1%. Na comparação com maio de 2020, 16%. No acumulado do ano, 6,8%. Já nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 5,4%.
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A alta no volume de vendas de abril para maio foi impulsionada por sete das oito atividades pesquisadas pelo IBGE. Duas tiveram destaque: tecidos, vestuário e calçados, com crescimento de 16,8%, e combustíveis e lubrificantes, que subiu 6,9%. Também registraram crescimento os setores de: outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%), supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1%) e móveis e eletrodomésticos (0,6%). A exceção foi o segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que registrou queda de 1,4%.
Em relação a abril, a receita nominal cresceu 2,4%. Comparando com maio de 2020, o crescimento foi de 29,8%; a alta foi de 18,1% no acumulado do ano e de 13,3% nos últimos 12 meses.
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Varejo ampliado
O varejo ampliado, que inclui as categorias de veículos e materiais de construção, teve alta de 3,8% em seu volume de vendas na comparação com abril. Os materiais de construção tiveram alta de 5%, enquanto os veículos e peças cresceram 1% no período.
Segundo o IBGE, na comparação com maio de 2020, o varejo ampliado teve alta de 26,2%. O acumulado do ano subiu 12,4% e o acumulado de 12 meses cresceu 6,8%. Na receita nominal, na comparação com abril deste ano, houve aumento de 4,7%. Em relação a maio de 2020, o crescimento foi de de 41,1%. As altas foram de 24,6% no acumulado do ano e de 15% em 12 meses.
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Com informações Agência Brasil