Em março, o tráfego aéreo mundial registrou o maior declínio da história recente, com queda de 52,9% em relação ao mesmo período do ano passado
Em meio à crise do coronavírus, as companhias aéreas estão cortando milhares de empregos, afetando todo o setor aeronáutico.
As empresas se mostram sem nenhuma perspectiva de recuperação por vários meses ou talvez anos.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), com 290 companhias aéreas associadas, considera que 25 milhões de empregos em todo o mundo estão ameaçados no setor aéreo e em atividades relacionadas.
Em carta aberta, as principais companhias aéreas europeias solicitaram apoio financeiro e regulatório “urgente” em nível continental. Nesta quarta-feira, 29, representantes do setor discutiram, por videoconferência, a questão com os ministros dos Transportes do bloco.
Especialistas ouvidos pela Agência France-Presse afirmam que a crise no setor aéreo pode durar até dois ou três anos. “No começo deste ano, as empresas tinham em média dois meses de fluxo de caixa, que já se esgotou”, disse à AFP Brian Pearce, diretor financeiro da Iata.
Ontem, a British Airways anunciou a eliminação de 12.000 empregos de um total de 42.000.
Fabricantes de aeronaves
A Airbus já recebeu solicitações de adiamento de pedidos de aeronave. O grupo, que divulgou na quarta-feira uma perda líquida de 481 milhões de euros durante o primeiro trimestre do ano, desacelerou a produção e adotou medidas de demissão.
Já a norte-americana Boeing solicitou cerca de US$ 60 bilhões em ajuda governamental, mas rejeita qualquer envolvimento federal em seu capital.
É de partir o coração assistir a toda esta calamidade a que se chegou por trilharem caminhos de falta de inteligencia, planejamento e tática para lidar cientificamente com o virus.
Tristeza profuda é o que se pode sentir, trilharam o caminho ditado pela OMS…..o da destruição sem dados concretos, simplesmente foram……