Não é só a falta de semicondutores, que fabricam os chips, que atormenta a indústria automobilística e paralisa turnos de trabalho e fábricas no mundo. A falta de contêineres — e o consequente aumento no valor — chega a ser o maior problema para algumas montadoras. Antes, um contêiner custava US$ 1.800 para sair da Coreia e chegar ao Uruguai, onde são produzidos caminhões que o Brasil consome. Atualmente, custa US$ 14.000 no mesmo trajeto, alta de 677%. Com uma diferença atenuante: o dólar subiu de R$ 4,30 para R$ 5,55.
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A coreana Kia é uma das que mais precisam deles para o transporte. “Não tem contêiner mesmo a US$ 14.000, porque eles remanejaram as rotas dos navios”, afirma José Luiz Gandini, presidente da Kia no Brasil. “Vivemos um momento infernal.” Gandini anunciou que a montadora quer a liderança do mercado global de veículos elétricos e planeja lançar sete deles até 2027. “É uma meta ambiciosa, mas os coreanos são assim mesmo e vão alcançar”, diz.
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