Correios ameaçam parar
Funcionários querem manter privilégios, como vale-peru e um adicional de 70% de férias
Na tentativa de reequilibrar os gastos dos Correios, a cúpula da empresa decidiu cortar algumas mordomias dos funcionários. Entre as benesses estão um adicional de 70% de férias, vale-cultura, vale-peru (um tíquete alimentação no valor de mil reais concedido em dezembro), 180 dias de licença-maternidade, vale-creche e distribuição de acessórios. Caso os privilégios sejam extintos, a estatal vai economizar R$ 600 milhões.
Quer saber mais sobre estatais? Leia “O custo da ineficiência”, reportagem publicada na edição n° 2 de Oeste
Na quinta-feira passada, 31 sindicatos pertencentes à Fentect (principal federação da categoria) rejeitaram unanimemente a proposta dos Correios e aprovaram um “indicativo” de greve para agosto. Uma assembleia ocorrerá na terça-feira 4. Dessa forma, tudo indica que se inicia a paralisação dos funcionários. Contudo, prometeram desistir, caso o presidente da empresa, general Floriano Peixoto desista da ideia, informa o jornal Valor Econômico.
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