A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concluiu que houve falhas na divulgação antecipada de que os acionistas de referência da Americanas fariam um aporte de R$ 10 bilhões, como parte do plano de recuperação da varejista. A informação foi veiculada na imprensa em 2 de março, mas negada nos dias seguintes pela companhia. O aporte somente foi comunicado oficialmente em 7 de março.
Para a CVM, em parecer com data do dia 20, a Americanas deveria ter divulgado o aporte como fato relevante, já que aquela primeira informação divulgada na imprensa em 2 de março teve impacto na Bolsa de Valores. No dia do vazamento, as ações da Americanas subiram 12,7% na bolsa de São Paulo, com alto volume de negociações. Depois recuaram, até voltar a subir nos três dias que se seguiram à confirmação da proposta. Por isso, a comissão técnica do CVM quer o aprofundamento das investigações.
No parecer, citado pela Folha de S.Paulo, os técnicos afirmam que “ficou demonstrado que as informações veiculadas na imprensa na semana anterior eram verdadeiras e seus administradores não conseguiram manter o controle da informação”. E prosseguem: “Não há dúvidas de que os termos das propostas que vêm sendo apresentados aos credores constituem fato relevante, tanto que a própria Americanas, quando decide divulgar tais termos, o faz por meio de fato relevante”.
Em nota, a Americanas afirmou que, no dia da publicação da primeira reportagem sobre o aporte, ainda não havia proposta de destinar R$ 10 bilhões, o que só foi decidido nos dias 6 e 7 de março.
A varejista está em processo de recuperação judicial desde janeiro, quando comunicou um rombo contábil de R$ 20 bilhões. A CVM instaurou 12 processos administrativos para investigar fatos relacionados à situação da Americanas, incluindo descumprimento de regras de divulgação e possibilidade de uso de informação privilegiada.
Um dos processos investiga os acionistas de referência e a diretoria da Americanas, por omissão de informações relevantes no primeiro comunicado sobre o escândalo contábil.
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Esquerdista paulo lemann, padrinho político de tabata amaral e de outros radicais.
Deve ser investigado a fundo. Também ambev e burg kig são do paulo leman em maior parte,