O índice de desemprego no Brasil fechou o trimestre móvel encerrado em maio deste ano em 14,6%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual corresponde a um contingente de 14,8 milhões de pessoas sem ocupação profissional.
De acordo com o IBGE, esta é a segunda maior taxa de desemprego da série histórica, que teve início em 2012. O recorde é de 14,7% e foi registrado nos dois trimestres móveis imediatamente anteriores, encerrados em março e abril. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
Leia mais: “Brasil gera 1,5 milhão de empregos formais no primeiro semestre”
O levantamento mostra ainda que o nível de ocupação no país ficou em 48,9%. Segundo o IBGE, o indicador está abaixo de 50% desde o trimestre terminado em maio de 2020, o que indica que menos da metade da população brasileira em idade para trabalhar está ocupada.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a quantidade de desempregados no Brasil aumentou em 2 milhões de pessoas. Já o total de ocupados teve uma alta de apenas 772 mil pessoas, o que é considerado estabilidade estatística.
Leia também: “Dívida pública sobe 3% em junho e atinge R$ 5,33 trilhões”