Em 2021, a iniciativa privada estará de olho nos ativos da gaúcha CEEE, da distribuidora amapaense CEA e da mineira Cemig
Em 2021, as desestatizações do setor elétrico estarão no radar do governo e de investidores. Isso porque o ano será de juros baixos e de poucas disputas eleitorais em razão do fim da disputa municipal. É o que informou neste sábado, 26, o jornal O Estado de S. Paulo. Além do processo de repasse de ativos da Eletrobras à iniciativa privada, também está na mira vender os braços de distribuição e de geração e transmissão da estatal gaúcha CEEE, a distribuidora amapaense CEA e bens da mineira Cemig. Os valores ainda não foram divulgados.
Desses, o processo mais avançado é o da CEEE. O edital da distribuidora já foi publicado, com entrega das propostas marcada para 29 de janeiro e leilão agendado para 3 de fevereiro, na bolsa de valores de São Paulo. A concessionária opera em 72 municípios, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre, totalizando 26% do Estado, com mais de 1,7 milhão de clientes. Contudo, sua situação financeira é complicada. Ao fim do primeiro semestre deste ano, as dívidas superaram os R$ 8,8 bilhões, dos quais quase R$ 5 bilhões com vencimentos no curto prazo.
Quer saber mais sobre empresas estatais? Leia “O custo da ineficiência”, reportagem publicada na edição n° 2 da Revista Oeste
Que se privatize tudo. São atribuições do governo: Saúde, Educação e Segurança. O resto a iniciativa privada gere com muito mais eficiência e produtividade.