Pelo oitavo dia consecutivo, o dólar manteve a tendência de alta e encerrou o mercado à vista dessa quinta-feira, 8, cotado a R$ 5,25, com avanço de 0,28%. Na semana, a valorização chegou a 4%. À véspera do feriado de 9 de julho em São Paulo, que vai deixar a Bolsa de Valores brasileira fechada, fatores internos e externos levaram preocupações aos investidores.
Durante o pregão, a moeda chegou a atingir o patamar máximo de R$ 5,31. Logo depois, o Banco Central (BC) interviu e vendeu US$ 500 milhões via swaps cambiais — leilão de dólares. Essa foi a primeira oferta do tipo feita desde março para tentar conter a desvalorização do real.
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No cenário internacional, o posicionamento do Federal Reserve (BC dos Estados Unidos) amenizando os receios sobre uma antecipação no processo de redução de estímulos monetários foi somada a postura do BC europeu em reduzir a meta de inflação e ao anúncio de estímulos financeiros na China.
Já no contexto interno, seguiu no radar os ataques feitos na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 às Forças Armadas.
Na quarta-feira 7, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), criticou o suposto envolvimento de integrantes das Forças Armadas em casos de irregularidades no Ministério da Saúde. Em resposta, o Ministério da Defesa e os comandantes do Exército, por sua vez, repudiaram as declarações e afirmaram que não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.
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Na minha opinião, o Brasil é um celeiro de especuladores. Qualquer frase vira motivo pra se derrubar Bolsa ou aumentar o dólar. Esse tal “Mercado” deveria mostrar a real face de quem está por trás dessas manipulações