Comércio eletrônico (e-commerce) cresce mais de 80% em meio à pandemia
Crescimento de 81% e R$ 3,4 bilhões faturados. Esses são os números relativos ao e-commerce brasileiro em abril de 2020. Em meio à pandemia por causa do coronavírus, o setor disparou no país, conforme destaca levantamento do Movimento Compre&Confie divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira, 19. A entidade agrega lojas de vendas virtuais.
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De acordo com o estudo, alguns nichos de mercado impulsionaram o crescimento do comércio eletrônico no país. Nesse sentido, os destaques foram as áreas de alimentação & bebida, instrumentos musicais e brinquedos. Os três evoluíram em mais de 200% — no comparativo de abril deste ano com o mesmo mês em 2019. Só a parte de alimentação registrou elevação de 294,8% entre os períodos comparados.
Presidente da agência de marketing e comunicação Saving, Caio Velloso entende que a força do e-commerce será mantido mesmo após o Brasil superar a crise da covid-19. Para ele, a pandemia só antecipou o que, todavia, ocorreria ao decorrer dos próximos anos. “É bem significativo quando se fala de um crescimento de 81%. Setores que resistiam ao ambiente digital foram forçados a encontrar uma maneira de potencializar vendas, ou mesmo para manter o negócio vivo”.
É uma excelente oportunidade para desregular esse mercado de entrega de pacotes, permitindo a entrada de empresas internacionais.
Os Correios não ajudam. Um pacote para Manaus está levando mais de 45 dias via PAC.