Alex Agostini, economista-chefe da consultoria Austin, estima que a economia brasileira vai voltar aos níveis pré-pandemia até 2024. O especialista fez a projeção com base nos dados divulgados no Relatório Focus mais recente do Banco Central (BC).
Publicado na segunda-feira 19, o documento trouxe a 12ª revisão, seguida de aumento da estimativa para o crescimento econômico e de redução da projeção da inflação no país. Semanalmente, o BC elabora o Relatório Focus a partir de perspectivas do mercado financeiro.
O Brasil passou por duas recessões nos últimos 9 anos: a crise de 2015-2016 e a pandemia de covid-19. De acordo com o site Poder 360, o pico do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) foi registrado antes desses dois eventos, em dezembro de 2013. Na época, o indicador chegou a 148,7 pontos. Ele é considerado a prévia da evolução Produto Interno Bruto.
A partir daí, o país não voltou à máxima histórica. Em julho, resultado mais atual, o IBC-Br bateu 145,5 pontos. A melhor marca a partir do início da pandemia. Durante a crise sanitária causada pelos isolamentos sociais, o índice chegou a 119 pontos.
Em fevereiro de 2022, o economista previa que a retomada ocorreria até 2026. Naquele período, o Relatório Focus indicava as expectativas do crescimento de 0,30% em 2022, de 1,53% em 2023 e 2% em 2024. A mais recente edição documento, contudo, prevê o crescimento da economia brasileira de 2,65% em 2022, 0,5% em 2023, 1,7% em 2024 e 2% em 2025.
Empregos e a recuperação da economia brasileira
Atualmente, o país já conta com 100 milhões de trabalhadores empregados. Um recorde histórico. A projeção é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Além do trabalho por conta própria, o cálculo leva em consideração vagas de empregos formais e informais.
Além disso, a economia do Brasil passou a ter 42 milhões de empregados com carteira de te trabalho assinada em julho de 2022. De acordo com o Ministério do Trabalho, durante a pandemia esse número chegou a cair para menos 36,5 milhões, em maio de 2020. Em janeiro de 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro assumiu o poder, essa quantidade estava em 37,8 milhões.
E assim, contrariando as previsões catastróficas, seguimos despiorando…
Parabéns Paulo Guedes.
Até tu OESTE. Pelo que entendi no texto 2026 é para atingir os indicadores de antes da crise de 2015-2016 e não anterior a crise da Covid.