A Eletrobras marcou para 22 de fevereiro uma assembleia extraordinária de acionistas para tratar da desestatização da companhia.
Segundo documentos enviados pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira, 20, a reunião será realizada de forma totalmente digital.
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Será votada a reestruturação societária da empresa para manter sob o controle da União, a Eletronuclear e a usina hidrelétrica binacional de Itaipu.
Em comunicado, a Eletrobras ressaltou que algumas condições para a privatização ainda poderão ser alteradas, a depender do resultado do processo no âmbito do Tribunal de Contas da União (TCU).
A companhia observou que a venda de ações na B3, a bolsa de valores de São Paulo, ainda depende da aprovação do TCU.
O modelo da desestatização da Eletrobras é o de aumento de capital, em que investidores colocarão dinheiro novo na empresa, e a participação da União será diluída.
A fatia do governo deverá ficar abaixo de 45% do capital votante após a oferta pública de novas ações. Atualmente, direta ou indiretamente, a União detém 72,2% das ações votantes e 61,6% do capital total.
A titulo de comparação, o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ao privatizar a Vale, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Telebras, optou por vender o controle da empresa para um grupo privado.
Prioritária para o governo em 2022, a desestatização da maior empresa de energia elétrica da América Latina deve movimentar R$ 67 bilhões.
QUANTO À PETROBRÁS, É O ÚNICO PATRIMÔNIO QUE OS POLÍTICOS NÃO QUEREM PERDER, PRINCIPALMENTE O PT.