A recuperação da economia somente terá início se as empresas puderem abrir e permanecerem abertas. É o que constatou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), em manifesto divulgado na quarta-feira 7. Segundo a entidade patronal que reúne 136 sindicatos filiados, as medidas de restrição não impediram o cenário de aumento de infectados pelo coronavírus. “Apesar dos esforços, que ainda envolvem investimentos em novas tecnologias e aprimoramento dos serviços de entrega para continuar a atender o cliente com segurança, os indicadores, tanto nacionais como estaduais, mostram um cenário crítico no qual o número de contaminados só cresce”, informa trecho do documento, que foi publicado na íntegra em vários jornais do país.
“Doria deve manter a fase emergencial, indica aliado”
Conforme a Fecomercio-SP, o empresário se depara com a falta de incentivo fiscal, aumento de impostos e o “abismo” entre a oferta de crédito e a necessidade de recursos por parte das companhias dos mais diferentes setores. “Não se pode assistir, passivamente, à extinção de milhares de empresas”, salienta a entidade, no documento. Dessa forma, pede coordenação nacional entre Estados, municípios e a União, de modo a reconstruir o país. “Defendemos, entre outros pontos, nova rodada de medidas de flexibilização trabalhista; a liberação do auxílio emergencial, com valores pertinentes, para a sociedade em geral; a criação do auxílio emergencial destinado às pequenas empresas; a reedição do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe)”, conclui a Fecomercio-SP.
Leia também: “A moralidade dos mercados”, artigo de Ubiratan Jorge Iorio publicado na Edição 53 da Revista Oeste
Nossa ! Muito boa essa Fecomercio. Não tinha pensado nisso. Que lockdown poderia ocasionar demissões em massa e falências. Ainda bem que tem entidades assim que se preocupam com as empresas e os empregos durante a pandemia. Estou maravilhado !
São Paulo está quebrando! E pelo jeito o Doria assiste de braços cruzados. Basta passear no centro da cidade lojas vazias com placas de “aluga-se”. O vírus já não é o medo, mas a fome. Que tristeza….
Obrigado pela leitura e pelo comentário, cara Pérola. Forte abraço
Creio que alguém já tinha falado isto lá atrás, mas como é de direita.
Quem lacra, não lucra.