Associação de Comércio Exterior do Brasil estima quase superávit de quase R$ 70 bilhões
O ano de 2021 ainda nem começou, mas já há ao menos uma projeção positiva para a economia brasileira, sobretudo na relação de exportações e importações. Em estudo divulgado nesta semana, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) prevê a possibilidade de recorde no superávit — quando o país mais vende para o exterior do que compra.
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De acordo com a estimativa da AEB, o Brasil caminha para exportar o equivalente a US$ 237,334 bilhões ao decorrer dos 12 meses do próximo ano. Valor que representará crescimento de quase 14% em relação a 2020. Em contrapartida, a entidade prevê o volume de importações ficando em US$ 168,316 bilhões. Caso as duas estimativas se confirmem, o superávit da balança comercial brasileira será de US$ 69,018 bilhões.
Além de se tornar um novo recorde para a economia do país, indo além dos US$ 67 bilhões de superávit no consolidado de balança comercial em 2017, a projeção indica crescimento de 33% na comparação com o ano atual. Em 2020, o saldo de “exportações menos importações” ficará na casa dos US$ 51,875 bilhões.
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Prezado Anderson. Seu otimismo encontra sim fundamento em dados sempre verdadeiros e em fontes oficiais. Assim as exportações realmente crescem, o agronegócio se torna espetacular e os indicadores do Governo são sempre positivos. Não obstante, não há registros nesta Revista sobre a elevadíssima alta na inflação dos alimentos(EX: arroz, feijão, carne bovina, carne suína, hortifrutigranjeiros, etc.); elevadíssima alta do IGPM (24,54% acumulado em novembro);expectativas quanto ao fim do Auxílio Emergencial na Economia; e por aí vai. Dessa forma Anderson, fica difícil para o leitor compreender porquê essa pungência da economia não favorece a geração de empregos nem tão pouco a estabilidade dos preços no mercado interno, já que não há inflação causada pela demanda ou pelo desabastecimento. Outro dia esta Revista publicou a criação de mais de 2 milhões de novas empresas , segundo registros também oficias. Não obstante, essa criação de empresas com números expressivos não teve reflexos na queda o desemprego. Como isso se explica? O quê estamos vendo nos supermercados é um outro Brasil distante deste dos números oficiais. O quê estamos vendo nas ruas são milhões de brasileiros informais disputando pedaços de espaços públicos para trabalhar como camelôs com produtos contrabandeados que chegam de navios da China. Obviamente, não se pode creditar essa herança ao Governo atual, mas ao saber-se dela o quê realmente interessa para população são resultados palpáveis e visíveis , cuja percepção traga algum alívio para milhões de pessoas fora dessas estatísticas distantes.