O presidente americano, Joe Biden, ordenou a liberação de 50 milhões de barris das reservas de petróleo dos Estados Unidos.
O objetivo é conter os preços do petróleo e o déficit do produto no mercado americano.
Mas a decisão deve impactar preços globais e foi tomada em coordenação com outros países que também são grandes consumidores de petróleo.
Por isso, Grã-Bretanha, China, Índia, Japão e Coreia do Sul também estão tomando ações.
A decisão ocorre após Biden ter pedido à Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) que aumentasse a produção global de forma mais rápida. O objetivo seria conter a crise energética que atinge diversas partes do planeta.
Mas a entidade não atendeu ao pedido e preferiu aumentar apenas gradualmente a produção.
Por isso, a Opep teme que uma eventual nova onda da covid-19, aliada ao aumento da produção, possa derrubar os preços do produto.
Crise energética foi deflagrada após retomada econômica
Durante a pandemia, os preços do petróleo chegaram a atingir patamares negativos devido à baixa no consumo.
Mas, com a retomada econômica — com fábricas tentando atender a uma demanda reprimida por produtos —, diversas fontes de energia, como o petróleo, o gás natural e o carvão, não foram suficientes para atender às necessidades do mercado.
Isso gerou uma crise global de energia, que também afetou o Brasil. Isso deflagrou aumentos em série nos preços dos combustíveis, do gás de cozinha e da eletricidade.
A ação de Biden é uma tentativa de baixar os preços dos combustíveis nos Estados Unidos.
Ela ocorre em um momento em que o preço do galão da gasolina chegou a US$ 3,4, o dobro do registrado no ano anterior, e o país sofre com a inflação geral dos preços.
A reserva de petróleo estratégica dos EUA hoje é de 604 milhões de barris. A reserva americana é a maior do mundo. Ela começou a ser estocada a partir da crise do petróleo dos anos de 1970.
O governo britânico também anunciou que liberará para o mercado 1,5 milhão de barris de sua própria reserva estratégica.
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No Brasil, nos Estados Unidos, no Reino Unido, e em todos os países, o preço dos combustíveis estão sujeitos à lei de oferta e da procura: oferta menor é igual a preço maior; ao contrário, ou seja – oferta maior é igual a preço menor. Deveríamos nos lembrar dos feirantes e da nossa atitude como fregueses lá na feira perto de casa, e não jogar o problema dos preços dos combustíveis nas costas do presidente Bolsonaro. Não deveríamos nos esquecer do componente ICMS – imposto estadual que pesa um bocado no preço ao consumidor praticado nos postos de gasolina -. O tamanho do percentual do ICMS é de responsabilidade dos governadores e dos deputados estaduais eleitos por nós. Portanto, todos nós também somos responsáveis pelos preços que afetam nossos orçamentos pessoais e familiares.
Boa ideia, aqui podemos fazer o mesmo, vamos liberar centenas de bilhões do pré Sal !!!! …….. Não tem pré Sal ? Era mentirinha de mau gosto ? Era propaganda para a bandidagem ficar no poder ? E quem fez ela está solto ? Nós somos extremamente passivos ou covardes mesmo.