A greve de funcionários do Banco Central, que ocorre nesta sexta-feira, 22, causou o adiamento da divulgação de boletins de indicadores econômicos.
A publicação das estatísticas do setor externo (entrada de capital no país), prevista para esta sexta-feira, foi remarcada para o dia 3 de janeiro.
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Já as projeções de crédito e monetárias foram reagendadas para o dia 4 de janeiro. Os medidores fiscais vão ficar para o dia 5 de janeiro.
Sindicato do Banco Central aprovou greve
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) informou, na última quarta-feira, 20, que a assembleia dos servidores aprovou o “Estado de Greve Geral” na autoridade monetária.
O sindicato avisou que uma nova assembleia vai decidir pela entrada de fato dos profissionais no movimento grevista.
“Essa decisão é uma resposta à análise do texto aprovado da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e das mudanças solicitadas para a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024″, informou o sindicato, em nota. “Os auditores fiscais da Receita Federal e a Polícia Federal obtiveram concessões no referido texto e podem receber propostas salariais do governo nos próximos dias, enquanto os funcionários do Banco Central foram excluídos dessas possibilidades.”
Em 2022, a categoria chegou a parar por 90 dias por reajuste salarial e reestruturação da carreira. Em 2023, a regulamentação da lei sobre o bônus de produtividade dos auditores fiscais da Receita Federal, em junho, aumentou a insatisfação dos funcionários do BC.
As movimentações contam com o apoio não apenas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, mas também como dos demais diretores da instituição.
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