Nesta última sexta-feira, 29, o Grupo Handz entrou com pedido de recuperação judicial.
No requerimento, protocolado na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, declara-se que o valor da ação é de R$ 1,758 bilhão.
O grupo tem empresas que atuam nos setores do agronegócio, imobiliário e de prestação de serviços e de segurança, como a Gocil Serviços de Vigilância e Segurança.
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Por que o grupo pediu a recuperação?
Na petição inicial, os advogados afirmam que, embora atendam setores diversificados, as empresas apresentam uma interdependência para continuar operando normalmente.
Além disso, alegam que a principal causa para a dificuldade financeira foi a contração de investimentos para aumentar a produção na atividade agrícola, o que demandou um alto índice de alavancagem financeira.
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Segundo consta no documento, houve um aumento significativo dos custos de produção devido à guerra da Ucrânia, à alta da taxa cambial e ao aumento da demanda por produtos e serviços no setor, que pressionou a alta de preços.
Os advogados ainda argumentam que a alta dos juros provocou o aumento das despesas financeiras, mas que a lucratividade da atividade agropecuária caiu abruptamente.
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O Grupo Handz afirmou que o pedido de recuperação judicial tem por objetivo:
“Preservar o emprego de seus 20 mil colaboradores, a perfeita continuidade da manutenção de seus serviços e o total, pontual e perfeito compromisso com os funcionários, fornecedores, parceiros comerciais e ex-colaboradores.”
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Apesar de a família Cinel compartilhar o controle do grupo, seu comando está centrado na figura de Washington Umberto Cinel.
No ano passado, Cinel vendeu a Broto Legal para a UBL Participações, dona da Urbana Agroindustrial.
As informações são do Valor Econômico.
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A primeira de muitas do agro que irão pedir recuperação judicial! Aguardem é só o começo!