O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) dos precatórios — pagamentos que a Justiça manda a União fazer — ao afirmar que se “não passar, vamos mandar orçamento de R$ 90 bilhões [para 2022] e vai faltar dinheiro para pagamentos até de salários”. A PEC foi entregue pelo governo federal ao Congresso no início do mês, juntamente com a medida provisória do programa social Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.
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Durante audiência pública da Comissão de Relações Exteriores do Senado, nesta quinta-feira, 19, Guedes ainda ressaltou que “se não descumprir uma lei, descumprimos outra”, isso porque salários do funcionalismo são despesas obrigatórias da União, assim como os benefícios da Previdência.
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Enquanto o salário mínimo, não for suficientemente digno, para remunerar quem efetivamente, gera a riqueza, e este salário, não for um parâmetro para os 3 poderes, não iremos a lugar algum. Não teremos nem mesmo um projeto duradouro para formar uma nação economicamente saudável.
O que determina o salário não é o conceito de dignidade, mas sim o que o trabalhador produz. Salário não se eleva por decreto, mas por produtividade.
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A única forma do Brasil sair do buraco é arrumando o fiscal. A situação está insustentável e todos os governos precisam reduzir seus gastos urgentemente, e dar calote não é redução de gastos. Carga tributária altíssima, ninguém suporta pagar tantos impostos (federais, estaduais e municipais) e, mesmo assim, todos os governos estão quebrados. Se continuar assim, a teoria do efeito orloff continuará em pé, mais do que nunca.