A taxa de desemprego no Brasil foi de 8% no trimestre móvel terminado em junho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse porcentual corresponde a 8,6 milhões de desempregados.
O resultado do trimestre é o melhor desde 2014 (6,9%). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre janeiro e março, o período traz redução de 0,8 ponto porcentual (8,8%) na taxa de desemprego. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,3%.
A pesquisa mostra que a população ocupada (98,9 milhões) cresceu 1,1% ante o trimestre anterior e aumentou 0,7% frente ao mesmo trimestre de 2022.
O nível da ocupação, que é o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi de 56,6%, com alta de 0,5 pontos no trimestre e estabilidade no ano.
A taxa composta de subutilização (17,8%) recuou 1 ponto porcentual em relação ao trimestre de janeiro a março de 2023 e caiu 3,4 pontos no ano.
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A população fora da força de trabalho (67,1 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 3,6% (mais 2,3 milhões) ante o mesmo trimestre de 2022.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem incluir os trabalhadores domésticos, foi de 36,8 milhões, ou seja, estável perante o trimestre anterior e com alta 2,8% na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,1 milhões) cresceu 2,4% em relação ao trimestre anterior. Ante o mesmo trimestre do ano anterior, houve estabilidade.
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O número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior e teve redução de 491 mil pessoas no ano.
O número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) aumentou 2,6% na comparação com o trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O número de empregados no setor público (12,2 milhões) cresceu 3,8% ante o trimestre anterior e 3,1% na comparação anual.
A taxa de informalidade para o trimestre móvel encerrado em junho de 2023 foi de 39,2%, ante uma taxa de 39,0% no trimestre encerrado em março de 2023, e de 40,0% no trimestre encerrado em junho de 2022.
O rendimento real habitual (R$ 2.921,00) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 6,2% no ano.
Veja o resumo da pesquisa:
- Taxa de desocupação: 8%;
- População desocupada: 8,6 milhões de pessoas;
- População ocupada: 98,9 milhões;
- População fora da força de trabalho: 67,1 milhões;
- População desalentada: 3,7 milhões;
- Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões;
- Empregados sem carteira assinada: 13,1 milhões;
- Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões;
- Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões;
- Trabalhadores informais: 38,7 milhões;
- Taxa de informalidade: 39,2%.
E quem confia agora no IBGE?