Principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), o Ibovespa encerrou o segundo dia seguido de queda nesta sexta-feira, 13. O indicador terminou cotado em pouco menos de 110 mil pontos, perdendo parte dos ganhos da semana, que fecharam em pouco menos de 2%.
O dólar, por sua vez, terminou o pregão de hoje próximo da estabilidade. Em relação ao dia anterior, a variação ficou em 0,1%.
A semana foi marcada por bons resultados nos indicadores econômicos referentes a 2022. Na terça-feira 10, por exemplo, o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística divulgou a variação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo.
Usado para mensurar a inflação no Brasil, o indicador fechou 2022 em 5,8%. Desse modo, o resultado ficou abaixo do aumento do custo de vida registrado nos Estados Unidos (6,5%) e em quase todos os países da Zona do Euro (9,2%).
Dos países que adotaram a moeda europeia, apenas a Espanha teve um resultado melhor que o brasileiro: 5,6%. O valor, entretanto, ficou praticamente empatado com o do Brasil. Já a Alemanha, com a economia mais forte do bloco, fechou a inflação em 9,6%.
Além disso, outras nações da Zona do Euro conhecidas pela estabilidade econômica ficaram com o aumento do custo de vida na casa dos dois dígitos. Fato registrado em Áustria (10,5%), Bélgica (10,2%) e Holanda (11%).
No setor privado, o rombo de R$ 20 bilhões no caixa das Americanas, divulgado na quarta-feira 11, deixou os investidores apreensivos. O CEO da Empresa, Sergio Rial, anunciou a saída do cargo. Os papéis da companhia fazem parte da carteira do Ibovespa. Na B3, as ações caíram de R$ 12 para cerca de R$ 3.
Somente a corrupção sistemática ao longo de alguns anos explica a inépcia da auditoria em não constatar um rombo de 20 bilhões.
Nem só de Petrobras vivem os corruptos.