Medidor da inflação da indústria, o Índice de Preços ao Produtor da China subiu 10,7% em setembro, quando comparado ao mesmo período de 2020. Medindo o custo dos bens na saída da indústria, o indicador apresentou a maior alta desde outubro de 1996 — há 25 anos. Os dados são do Escritório Nacional de Estatísticas do país comunista. A elevação dos valores está relacionada ao encarecimento da energia.
O carvão, principal matéria-prima para a produção de energia chinesa, teve seu custo elevado por causa da recuperação econômica mundial. Essa situação provocou o racionamento energético e apagões em várias regiões do país, fazendo com que boa parte das fábricas interrompesse suas atividades.
O aumento não foi repassado para o varejo. A variação de preço ao consumidor ficou em 0,7%, no mesmo intervalo.
Dong Lijuan, do Escritório Nacional de Estatísticas, afirma que “os preços na indústria continuaram a crescer sob o efeito do aumento dos custos do carvão e em alguns setores com um consumo intensivo de energia”. No mês de agosto, o índice já havia registrado a maior expansão em 13 anos (9%).
Leia também: “Inflação dos Estados Unidos sobe e fica acima do esperado”
Crise inflacionária, crise energética, diminuição dos bens de consumo… cuidado com o XiJimping!!