A inflação na China registrou desaceleração em dezembro do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo Escritório Nacional de Estatística do país.
O resultado foi alcançado, principalmente, por causa da queda no preço dos alimentos e das matérias-primas no período.
O indicador de inflação aumentou 1,5%, na comparação com dezembro de 2020, o que representa um recuo em relação aos 2,3% registrados em novembro. A inflação do mês passado veio abaixo das expectativas da maioria dos analistas.
Também houve queda na inflação industrial, que chegou a atingir, em outubro, a máxima em 26 anos (13,5%). Em dezembro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede o custo dos bens ao saírem da fábrica, ficou em 10,3%.
Assim como ocorreu em muitos outros países, a China sofreu com o aumento de custos no ano passado. Segundo Bruce Pang, analista da China Renaissance Securities Hong Kong, “a probabilidade de ver um corte das taxas de juros no primeiro semestre de 2022 é alta”.
“A inflação nos portões das fábricas vai, provavelmente, mostrar maior tendência de baixa nos próximos meses”, projetou Sheana Yue, economista da Capital Economics.
Com informações das agências Reuters e France-Presse