Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação do Brasil registrou queda de quase 0,70% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 9. A redução é a maior da série histórica do IPCA, iniciada em 1980.
O resultado foi influenciado, principalmente, pela retração nos preços dos combustíveis, em particular da gasolina e do etanol, e da energia elétrica, segundo o levantamento.
Em 20 de julho, a Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,20 no preço médio da gasolina vendida às distribuidoras. Além disso, a lei que diminuiu o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia e comunicações, sancionada no fim de junho, também contribuiu para o índice.
“Essa redução afetou não só o grupo de transportes, mas também o de habitação, por conta da energia elétrica”, explicou o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov. “Foram esses dois grupos que puxaram o resultado para baixo.”
Outro grupo que contribuiu para o resultado da inflação foi vestuário, com uma desaceleração de 1,67% para 0,58%, depois de apresentar a maior variação positiva entre os grupos pesquisados entre maio e junho. “Tivemos uma queda muito forte no preço do algodão, que é uma das principais matérias-primas da indústria têxtil, no final de junho”, esclareceu Kislanov.
Também mostrou ritmo de desaceleração o grupo de saúde e cuidados pessoais (0,49%) devido à variação inferior dos valores dos planos de saúde, na comparação com o mês de junho, e à queda de 0,23% dos itens de higiene pessoal, frente à alta de 0,55% em junho.
Em contrapartida, o setor de alimentação e bebidas acelerou no mês de julho. O resultado foi puxado pelo leite longa vida. “Essa alta do produto se deve, principalmente, ao período de entressafra, que vai de março a setembro, ou seja, um período em que as pastagens estão mais secas e isso reduz a oferta de leite no mercado e o fato de os custos da produção estarem muito altos”, comenta o gerente da pesquisa.
No ano, a inflação acumulada é de 4,77% e, nos últimos 12 meses, de 10,07%.
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Esse resultado não interessa à FEBRABAN e nem aos rentistas que parasitam o trabalho do POVO.
SOCIALISMO: SE APODERAR DA PROPRIEDADE ALHEIA SEM TRABALHAR.
Pois é, e a culpada pela inflação dos combustíveis era a Petrobras, que até o presidente Bolsonaro que admiro teve que politicamente atacá-la, mesmo sabendo que os dividendos (mais de R$50 bi) que ofereceu à UNIÃO foram o colchão para o Auxilio Brasil e subsídios aos transportes e gás. Agora, somente com a redução do famigerado ICMS e dos impostos federais ainda cobrados na gasolina, a redução foi surpreendente. E ainda tem governador que contesta a LEI de redução do ICMS no STF. Só falta essa CORTE acatar esses inúteis.
Não falta mais. O STF (leia-se Alexandres de Moraes) já concedeu liminares para que quatro estados deixem de pagar suas dívidas com a União (https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/07/31/decisoes-no-stf-obrigam-uniao-a-compensar-quatro-estados-por-perdas-de-arrecadacao-do-icms.ghtml)
Obrigado Dr.Paulo Guedes.
E no resto do mundo, a inflação dispara – só completos imbecis poderiam votar para a volta do desgoverno Lula.