A Justiça negou o recurso e manteve a decisão de falência da Livraria Cultura, o motivo apontado para a tomada da decisão foi o “descumprimento generalizado do plano de recuperação”. Como parte do processo, a massa falida da empresa será administrada pela Laspro Consultores.
“O crédito trabalhista não foi quitado na integralidade”, afirma trecho da decisão divulgada nesta quarta-feira, 17. “A agravante chegou a celebrar acordo com oito trabalhadores, mas que ainda não foram homologados pelo juízo; é questionável a legitimidade desses acordos trabalhistas; integralmente suas obrigações, remanescendo o inadimplemento de R$171.146,40.”
O administrador judicial afirmou ainda que a empresa deve R$ 2 milhões ao Banco do Brasil. O documento aponta ainda que a Livraria Cultura tem uma dívida de mais de R$ 1 milhão e não há qualquer perspectiva quanto à possibilidade do pagamento dos valores.
Com dívidas, despejo da Livraria Cultura é irreversível
A Livraria Cultura, cuja unidade no Conjunto Nacional é considerada um ponto turístico de São Paulo, corre o risco de despejo. Atualmente, a empresa deve R$ 20 milhões ao dono do imóvel, referentes a débitos com aluguéis vencidos, condomínio e IPTU.
A livraria enfrenta, desde o fim de 2018, um processo de recuperação judicial e se mantém funcionando graças a uma decisão judicial provisória que suspendeu, no mês passado, um decreto de falência da empresa.
Sérgio Herz, presidente da Cultura, nega que o diálogo com o proprietário tenha chegado ao fim e afirma que ainda há possibilidade de acordo, que, segundo ele, interessa aos dois lados.
90% dos funcionários da livraria eram esquerdistas caricatos. O resultado é uma chuva de processos trabalhistas. Infelizmente as empresas não aprendem.
Justiça?? De quem ??? Existe justiça independente neste chiqueiro que se tornou este país?
A livraria faliu, mas o tráfico e os cabarés vão de vento em popa.