A adoção do lockdown na China pode reduzir o crescimento econômico no país asiático e diminuir o ritmo das exportações brasileiras. A conclusão aparece em um artigo da Fundação Getulio Vargas (FGV) publicado nesta quarta-feira 11. Ainda assim, a demanda chinesa “continuará a liderar a contribuição para o superávit comercial do Brasil”, de acordo com a instituição.
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O confinamento traz a perspectiva desaceleração do crescimento chinês, “o que pode contribuir para a queda nos preços.”, explica a FGV. “No entanto, o estrangulamento na oferta das cadeias de suprimento e nos canais de logística sugere que esse resultado não deverá ser imediato e deverá ser pouco relevante para este ano. Fica, porém, o efeito de redução da demanda para as commodities, que acompanham o nível de atividade econômica do país, como o minério de ferro. Para as exportações brasileiras não seria uma boa notícia.”
Segundo a FGV, “além da guerra na Ucrânia, o novo lockdown na China, como medida para conter a propagação da covid-19, veio a intensificar os gargalos que ainda não tinham sido superados nas cadeias de suprimento globais, levando a novas pressões inflacionárias.”
Conforme os dados da instituição, entre os meses de abril de 2021 e 2022, a receita com exportações cresceu pouco mais de 10% no Brasil. Ao mesmo tempo, o gasto brasileiro com importações aumentou quase 30%. A variação financeira ocorreu com quantidades menores de produtos.
“Tanto nas exportações como nas importações, houve redução do comércio em volume e aumento dos preços”, relata. Segundo a instituição, o valor médio dos itens importados aumentou quase 35% e o dos importados, em torno de 20%.
Leia também: “A insanidade da ‘covid zero’ na China”, reportagem de Cristyan Costa para Edição 112 da Revista Oeste
MENTIRA!!
kkkkkk
a OESTE reebendo dindin de chines para espalhar essa MENTIRA!