Como argumento, Alessandro Loiola afirma que a taxa de mortes por covid em pessoas com menos de 19 anos é 0,0007%
No Brasil, existem pouco mais de 60 milhões de habitantes com menos de 19 anos. Até 24 de agosto, menos de 500 pessoas nessa faixa etária haviam morrido vítimas da covid-19 no país. “A taxa de mortes por covid em pessoas com até 19 anos de idade é 0,0007%”, observou o médico Alessandro Loiola, em entrevista à rádio Jovem Pan de Maringá, na manhã de 9 setembro. “Simplesmente não faz sentido fechar escola. Não devia nem ter sido fechada, e não sei por que estão perdendo tempo discutindo quando vai abrir.”
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“OMS: escolas só devem ficar fechadas se não houver alternativa”
Confrontado com o argumento de que essas crianças seriam responsáveis por levar o vírus para casa, Loiola relacionou uma série de profissionais que não permaneceram em confinamento durante a pandemia. “Policiais, médicos, enfermeiros, porteiros, motoristas de ônibus, taxistas, pedreiros, balconistas, lixeiros, jornalistas, funcionários de cartórios, lotéricas, mecânicos, pedreiros, frentistas, atendentes, lojistas, motoboys, seguranças, cozinheiras, técnicos de laboratório, faxineiros, operários, operadores de máquina, montadores de automóvel, farmacêuticos, cinegrafistas, radialistas, salva-vidas, aeromoças, pilotos, comissários de bordo, camelôs, socorristas do Samu e familiares que visitam pacientes internados, nenhum deles tem o risco de levar o vírus para casa”, ironizou. “Só a criança na bendita da escola.”
Com mais de 400 mil habitantes, Maringá não registrou uma única morte por coronavírus em crianças e adolescentes. Segundo os dados atuais da Secretaria de Saúde do Estado, o mais novo dos 109 pacientes que foram mortos pelo vírus chinês no município tinha 21 anos — e somente dois com menos de 30 anos.
Manaus
Sessenta dias depois de reabertas as escolas particulares de Manaus, nenhum caso de covid-19 foi registrado nelas. Um estudo coordenado pelo médico Fabio Jung, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostrou que as crianças são menos suscetíveis à covid-19 e que o novo coronavírus é 4,5 vezes menos agressivo que o agente da gripe (influenza) na faixa etária até 14 anos. Ao detalhar o que vem acontecendo em outros países que já retomaram as aulas, o documento também comprova que a reabertura das escolas não acelera a transmissão do vírus.
Apesar disso, a maior parte das cidades brasileiras está com as escolas fechadas por causa da pandemia de coronavírus há quase 200 dias. Um triste recorde mundial.
Maringá está p o Paraná assim como Campinas ou Ribeirão Preto estão para São Paulo. Dizer que fica p lá de onde Judas perdeu as botas demonstra desconhecimento e falta de bons argumentos, assim como dizer que as escolas não devem abrir devido ao risco às crianças com comorbidades. Em lugar nenhum do mundo crianças com comorbidades voltaram às aulas presenciais. Que pais ou profs deixariam isso acontecer?
Sem aulas tanto tempo há grande possibilidade no desenvolvimento cognitivo das crianças. Qualquer abordagem médica indica a importância retorno as aulas para nossas crianças que possui o menor risco de qualquer complicação devido ao vírus. Todas as atividades humanas voltaram as atividades com pessoas mais suscetíveis de contrair o vírus e , no entanto, os números continuam em queda. Por que não o retorno as aulas? Vale o debate
Bom dia.O tema é controverso. Não sou cientista,mas acredito também que a letalidade foi baixa porque as crianças justamente ficaram em casa. Não há como se afirmar que ao contrário elas não teriam sido afetadas.Eu sempre relembro ao jornalista e aos que comentam que segundo dados do próprio Governo , há uma herança deixada pelos governos anteriores de “milhares”(isso mesmo:milhares) de Escolas Públicas sem banheiro e outras tantas(milhares também) sem rede de esgoto.É humanamente inviável oferecer o mínimo de higiene para lavar as mãos- só para dar um exemplo- nessas Escolas. É difícil concordar que outros tantos profissionais citados da reportagem que continuaram trabalhando sem levar o vírus para casa,pois se assim fosse , como teríamos mais de 130 mil mortos? Há exemplos já constatados em outros países que as crianças e adolescentes voltaram às aulas, mas com protocolos muito mais eficientes como a redução do número de alunos por sala; rodízio entre os dias da semana;aulas ao ar livre em parques;suspensão de atividades físicas para evitar aglomeração nos banheiros na troca de roupas;enfim uma série de procedimentos não verificados pelo Brasil que acredita que apenas álcool gel e máscaras poderão proteger os alunos.Mas, o debate é salutar.Por fim, considero que se trata de um ano perdido,pois não se vai recuperá-lo em dois meses.A solução a meu ver é redistribuir as cargas horárias pelos próximos anos.E tem mais: analisem as disciplinas dos currículos brasileiros e poderão constatar a quantidade de de inutilidades previstas.No livro de geografia do meu sobrinho de oito anos ,há extensas páginas dedicados ao estudo do relevo com cortes transversais de montanhas e planícies .
Esse infeliz ignora que existem muitas crianças como comorbidades. Não se pode pegar um exemplo isolado de uma cidade no interior do Paraná (que fica pra lá de onde Judas perdeu as botas) pra achar que a mesma realidade se aplica no país inteiro
Primeiro, crianças com comorbidades podem continuar em isolamento e estudo à distância, se assim entenderem seus pais e seu médico. A maioria das crianças não tem doença que justifique a permanência em casa. Segundo, Maringá é uma cidade planejada, com excelente infraestrutura, uma das melhores do País. Embora não seja uma grande metrópole, pode muito bem servir de exemplo para cidades como a de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, etc. (não sou do Paraná e tampouco vivo nesse Estado).
Sem palavras não entendo as mentes conturbada que tem nossos governantes. os menos favorecidos são os mais afetando.
Certo! Enquanto estes sindicatos for dominados por esquerda, se depender deles, é greve ou fiquem em casa! Professores da esquerda um retrocesso na educação
Argumento asinino! Crianças com comorbidades tem restrições em qualquer situação?! E as outras beócio?
vc. entende de ser beócio. PQP
Primeiro, não é um exemplo isolado. Segundo, quem tem comorbidade não é obrigado a frequentar. Mais ainda: nunca deixaram de frequentar por conta de influenza ou H1N1, muito mais letais para as crianças, por que deixariam agora?
As crianças são as maiores vítimas dos sindicatos dos professores.
Maringá está p o Paraná assim como Campinas ou Ribeirão Preto estão para São Paulo. Dizer que fica p lá de onde Judas perdeu as botas demonstra desconhecimento e falta de bons argumentos, assim como dizer que as escolas não devem abrir devido ao risco às crianças com comorbidades. Em lugar nenhum do mundo crianças com comorbidades voltaram às aulas presenciais. Que pais ou profs deixariam isso acontecer?
Você deve ser de algum sindicato de professores!!!
Se é assim, porque se está isolando todo mundo, com base em que estudo? Porque se tem que aplicar no mundo todo uma ideia de uma entidade, (Imperial College) que errou TREMENDAMENTE. Precisamos de provas reais, e até agora a realidade mostra que se diminuiu muito o contagio e que o LOCKDOWN foi um erro tremendo.
Esse quarenteno tem capacidade cognitiva inferior à de um macaco chimpanzé. Eita cara burro.
Muito rasa as suas justificativas, sem consistência e infundadas a retórica quanto a cidade. Amostragens de diversos cenários e localidades são sim importantes. Irá sacrificar quantos milhões de estudantes pela visão míope e egoista? Situações pontuais devem ser tratadas com especialidades pontuais.