O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, disse, na quinta-feira 28, que medidas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, são um “equívoco extraordinário”. Para ele, a maneira que governo o busca o equilíbrio fiscal em 2024 gera insegurança jurídica aos contribuintes.
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“O Congresso já havia se manifestado sobre a desoneração da folha de salários e, infelizmente, a sanha arrecadadora faz com que o ímpeto em cima dos contribuintes aumente, inclusive penalizando aqueles setores que mais empregam”, disse Roscoe. “Essa desoneração é sobre o trabalho.”
Segundo o presidente da Fiemg, a decisão por parte do governo Lula de limitar a compensação tributária anual para empresas com decisões judiciais fere os direitos adquiridos. Roscoe disse que “agora a empresa ganha, e não pode se compensar”. “É um equívoco extraordinário.”
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Executivo critica posição do governo sobre tributos em sites internacionais
Roscoe criticou a ausência de um posicionamento por parte do governo federal com a isenção de tributação a plataformas internacionais de comércio eletrônico. Segundo ele, enquanto o trabalhador e o produtor brasileiro pagam mais impostos, aqueles que produzem no exterior não pagam nada.
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“Quem trabalha no Brasil para imposto e vem sendo chamado para pagar mais imposto a todo momento para cobrir o déficit fiscal, mas quem produz no exterior não paga imposto”, disse o executivo. “Esse é um equívoco que precisa ser corrigido e esperamos ter interlocução urgente com o governo.”
A crítica por parte do presidente da Fiemg ocorreu no mesmo dia em que o governo federal, por meio do ministro Haddad, informou que irá retomar, de forma gradual, a oneração da folha de pagamento nos 17 setores que mais empregam no país — medida que impacta diretamente a indústria mineira e a indústria de todo o Brasil.
Atenção revisão!
Título/ manchete: creio q seria “de” Haddad, em vez de “da”!
É linda a expressão “equívoco extraordinário”!
Tão suave!
Demissões à vista? Ora, “o amor venceu”!