Duas medidas do governo Lula estão gerando temor no setor petrolífero, especialmente para as companhias independentes, chamadas de junior oils, que planejaram investimentos de R$ 40 bilhões até 2029, segundo estimativa da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip).
Uma das medidas é o retorno da cobrança do Imposto sobre Exportação de Petróleo, na alíquota de 9,2%, prevista na medida provisória que voltou a cobrar impostos sobre parte dos combustíveis. A outra é a suspensão, anunciada pela Petrobras no começo do mês, da venda de ativos (que incluem campos em terra e águas rasas) por 90 dias. O governo pretende reavaliar a Política Energética Nacional.
Esse setor representado pelas junior oils se desenvolveu explorando áreas que não eram atraentes para a Petrobras, mas que representam uma oportunidade de investimento para o setor privado.
Ainda sem contabilizar os impactos das duas medidas, a Abpip, projeta a geração de mais de 300 mil postos de trabalho com o desenvolvimento de áreas de exploração no interior das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Há perspectivas de triplicar a produção nos próximos anos, algumas empresas planejam adquirir concorrentes, e outras abrir capital na bolsa.
“Podemos perder parte desse crescimento se a Petrobras decidir não vender seus ativos”, afirmou o secretário-executivo da Abpip, Anabal Santos Junior, em entrevista ao jornal O Globo.
Entre as companhias que operam no Brasil e já planejaram investimentos acima de R$ 100 milhões estão a PetroReconvaco, a Enp Energy Platform, a Origem Energia, Enauta e Seacrest.
A EnP pretende investir R$ 100 milhões a partir de 2024 e pode gerar até mil empregos com as novas operações no Espírito Santo e na Bahia. Para O Globo, o presidente da empresa, Marcio Félix, disse que “o cenário de crescimento é irreversível, mas é fundamental para o sucesso das empresas independentes e de seus efeitos positivos na economia brasileira que a Petrobras conclua o processo de venda das operações em curso”.
Além da suspensão das vendas, as empresas também se preocupam com a volta, ainda que temporária, do Imposto sobre Exportação de Petróleo. “São medidas que trazem insegurança para o setor”, disse Giovani Loss, sócio do escritório Mattos Filho, para O Globo.
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Desde o dia 30/10/2022 a Petrobras e o Brasil vem perdendo credibilidade. Os assaltos ao erário não tardaram a ocorrer. E vem coisa pior. Empresas e famílias perdendo sua propriedade privada. Desemprego. Alta de juros. Alta da inflação. Aumento de ministérios para o tal cabide de empregos e, para acomodar o bando do sapo barbudo.! Nomeações desastrosas para cargos de enorme importância nas estatais e autarquias. Dizimaram os ganhos dos últimos 4 anos em todas as áreas, dos valores econômicos aos valores familiares. É uma tragédia anunciada! Absurdo permitir que a região com o menor IDH do país, decida e defina o futuro de uma nação! E agora José? A festa acabou, a luz se apagou e a picanha nunca chegou….
O Ladrão é peça conhecida. A cobrança do imposto sobre exportação na alíquota de 9,2% entende o Ladrão será uma medida que resultará na entrada de mais dinheiro para os cofres da Petrobrás, ou a entrada de dinheiros que não demandarão muito controle sobre como utilizá-los facilitando os desvios pretendidos pela gangue do PT. Onde há dinheiro, a gangue do PT sente o faro, e, para tanto, há um ladrão, entre o bando, expert em corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A real preocupação dessas empresas “independentes” é o fato do novo governo não aceitar o esquartejamento da Petrobrás e entrega, a preços de bananas, como por exemplo a venda dos gasodutos por ninharia e sua locação por fortuna, além da entrega, pela metade do preço, da Refinaria Landulpho Alves.
Por quê as “junior oils” não produzem suas próprias refinarias e gasodutos? A resposta é simples, querem ganhar muito sem correrem os riscos que a Petrobrás aceitou. O resto é lobby pago aos “patriotas”.
A desgraceira do desgoverno do Lula nesses dois meses e meio dão a exata medida da fome e sede da cleptocracia da estrema esquerda lulista do dinheiro DO público. Raivosos, arbitrários e mentirosos, não tem perigo desse desgoverno ar certo.
O Estado não é bom gestor, bom gestor é o SVB.
Vitor, Talvez seja por pensar igual ao seu colega “patriota” que a BBC seja a pior empresa de comunicação do mundo.
Exportação de impostos é asnisse aplicada. Los Hermanos são ” mestres” nessa matéria. É so olhar para o sul para entender
A ideia, miseravelmente repetida é a concentração de decisões nas mãos do Estado que, como mundo sabe, não é bom gestor. Ao contrário, além de incompetente é absurdamente corrupto. Comprovadamente corrupto.