Durou menos de dois meses as negociações entre a Hapvida e o Grupo NotreDame Intermédica (GNDI). No último fim de semana, as duas empresas confirmaram o processo de fusão. O negócio foi aprovado pelos conselhos de administração das duas companhias.
Leia mais: “Petrobras recebe R$ 360 mi em acordo de leniência da Samsung”
Com o desfecho, as ações do GNDI serão incorporados pela HapvidaCo, subsidiária da Hapvida. Dessa forma, os ativos do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI3) deixarão de ser negociados na B3, a bolsa de valores do Brasil. Os papéis da HAPV3 seguirão nos pregões do mercado.
Ao confirmar a fusão, as duas companhias listam cinco tópicos analisados como “principais benefícios” do negócio:
- Integração da vasta gama de produtos, estruturas hospitalares, recursos e soluções de saúde a benefícios dos seus clientes;
- Redução dos custos operacionais por meio do compartilhamento das melhores práticas e otimização dos processos;
- Aproveitamento de potenciais sinergias decorrentes da complementariedade geográfica de atuação das duas companhias;
- Consolidação das bases acionárias da GNDI e da Hapvida, com aumento da liquidez dos papeis;
- Potencial de valorização da cotação das ações da companhia combinada na B3.
“A operação [após a fusão] poderá, ainda, resultar em ganhos de sinergia decorrentes da capacidade dos atuais administradores das duas companhias, responsáveis, juntamente com seus colaboradores, pela expansão e consolidação de um modelo de negócios sólido”, analisam executivos das empresas voltadas ao segmento de planos de saúde no Brasil.
Fusão bem-vinda entre investidores
Num primeiro momento, a notícia da fusão entre os dois grupos surtiu efeito positivo entre os investidores da B3. Por volta das 14h40 desta segunda-feira, 1º de março, as ações do GNDI apresentavam alta de 6,77% (no comparativo com o valor registrado ao fim do pregão da última sexta-feira). Percentualmente, a alta parcial dos papéis da Hapvida era ainda melhor: valorização de 7,94%.